quinta-feira, 30 de setembro de 2010

'The cove' mostra a matança de golfinhos no Japão

Ao final do documentário “The cove”, vencedor do Oscar de melhor documentário 2010, que trata da matança de golfinhos no Japão, o espectador tem vontade de participar de toda e qualquer campanha a favor desses seres tão inteligentes e amáveis. Talvez para aproveitar esse sentimento coletivo, o filme estampa, antes dos créditos, os sites onde se pode colaborar para a causa.

O filme também tenta entender e desconstruir os argumentos dos japoneses para continuar com a prática. O filme argumenta que a carne do golfinho é contaminada por mercúrio, para desencorajar a alimentação. Mostra como o órgão vinculado a ONU que legisla sobre os casos não tem qualquer representatividade e é povoado por diversos países que vendem seus votos para o Japão aprovar suas propostas. Destrói a alegação de que é uma tradição japonesa comer golfinhos, indo para grandes cidades e entrevistando pessoas comuns nas ruas.

No fim, não se sabe muito bem por que os japoneses continuam matando os animais. E talvez seja esse o grande problema do documentário, o de não apresentar um motivo claro, os japoneses são apresentados comomaus”, que não se importam com a morte desses bichinhos tão fofos. Mostram comomuita gente comendo carne de golfinho pensando que está comendo baleia, por exemplo, o que dá a vaga impressão de que o motivo seja econômico. Num filme tão cheio de verdades e afirmações é curioso deixar o porquê em aberto.

O que leva a crer que o documentário é uma propaganda para recrutar novos ativistas verdes, não para criar uma consciência crítica sobre um problema que afeta não somente golfinhos, mas toda a fauna marítimacomo o filme até sugere. Gente que vai se sentir melhor em clicar nos sites sugeridos pelo filme, que lutam pelos animais indefesos, enquanto continuam com suas práticas ecologicamente incorretas, na vida real.

Vale a pena ver e tirar as suas conclusões.
Veja o trailer do documentário sem legendas (áudio em inglês):



Veja um vídeo em defesa dos golfinhos:

'Uma em cada cinco espécies de plantas está ameaçada'

Uma em cada cinco espécies de planta está sob ameaça de extinção - situação tão grave quanto a enfrentada por mamíferos no planeta e mais grave que a dos pássaros. É essa a conclusão de um estudo de importantes instituições britânicas e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

De acordo com os cientistas, o principal culpado, para quem ainda não adivinhou, é a atividade humana - que leva à perda de habitats.

E entre os habitats, outra "surpresa": as florestas tropicais são os mais ameaçados. O motivo?

Desmatamento para atividades agropecuárias. Já viu este filme?

A pesquisa inédita divulgada nesta quarta-feira é a primeira a indicar uma ameaça tão grande à variedade de vegetais no planeta e deve dar subsídios à reflexão aos representantes de governos que se reúnem em Nagoya, no Japão, entre os dias 18 e 29 de outubro, para discutir as novas metas da convenção global sobre biodiversidade.

"As plantas são as fundações da biodiversidade e o seu significado em tempos de incerteza climática, econômica e política vem sendo ignorado por tempo demais", avaliou o diretor do Royal Botanic Gardens (RBG), Stephen Hopper.
Caliphruria tenera, encontrada na Amazônia colombiana, é uma das que cientistas suspeitam já estarem extintas ou próximas disso


A inédita Lista Vermelha das Plantas, produzida pelo RBG, ao A espécie lado do Museu de História Natural britânico e a IUCN, afirma que no ano em que as Nações Unidas decidiram celebrar a biodiversidade, 22% das 380 mil espécies de plantas conhecidas estão ameaçadas.

Em Nagoya, serão discutidas metas de conservação da biodiversidade para 2020, e cientistas que participaram da pesquisa esperam que o documento deixe evidente a necessidade de medidas urgentes para evitar mais perdas de espécies.

Dadas as óbvias dificuldades práticas de se levantar o estado de 380 mil espécies, os cientistas escolheram 7 mil aleatoriamente. Uma das conclusões mais marcantes do estudo é que um terço das espécies estudadas são tão pouco conhecidas pela ciência que não foi possível avaliar o grau de ameaça que enfrentam.

A ideia da Lista Vermelha é se transformar em um futuro índice - como os usados por bolsas de valores - que mostre a flutuação nos graus de ameaça. Para isso, os cientistas querem realizar o levantamento regularmente.

O obstáculo atual para isso se transformar em realidade é a tradicional falta de dinheiro.

(Fonte: BBC Brasil)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Usinas tratam esgoto sanitário com soluções da Mizumo

As principais usinas produtoras de álcool e açúcar do país utilizam estações compactas da Mizumo que permitem o reúso do efluente tratado ou seu retorno sem riscos à naturezaAs maiores empresas do setor sucroalcooleiro reconhecem a importância de se investir no tratamento e reaproveitamento de efluentes em suas atividades e, desta forma, vêm contribuindo para reduzir a demanda sobre os mananciais e melhorar o meio ambiente em que vivemos.

Para a Mizumo, uma unidade de negócios do Grupo Jacto, adequar uma estação compacta de tratamento de esgoto sanitário (ETE) à demanda gerada por empreendimentos de diversos portes é um desafio que faz parte do seu dia-a-dia. Por conta de seu know-how, a empresa já forneceu mais de 60 sistemas para usinas de açúcar e álcool sediadas em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Tocantins, entre outros estados brasileiros.

Dentre as indústrias sucroalcooleiras, cujas usinas se beneficiam das soluções da Mizumo estão Alcana Destilaria de Álcool, Aralco, Bioenergética Aroeira, Bioenergética Vale do Paracatu, Clealco, Cocal, Companhia Açucareira Vale do Rosário, Companhia Energética Santa Elisa, Cosan, Della Coletta Bioenergia, Destilaria Vale do Tietê, Grupo Balbo, Grupo Cerradinho, Grupo ETH, Grupo Louis Dreyfus Commodities, Grupo São Martinho, Grupo USJ, MB, Nova América, Oswaldo Rib. de Mendonça, Ruette, Usina Alto Alegre, Usina Barra Grande de Lençóis, Usina Interlagos, Usina Rio Pardo, Usina São Domingos, Usina São Luiz, Usina Uberaba, Usina Vale do Paraná e Zilor.

As estações compactas da Mizumo mais utilizadas nessas companhias são, em sua maioria, das linhas Plus e Tower, com capacidade de tratamento variável. "Para propor soluções completas e adequadas às necessidades das usinas sucroalcooleiras fazemos um estudo personalizado no qual observamos a caracterização da origem do esgoto gerado, o pico de vazão diária, a destinação do efluente tratado, o perfil hidráulico da rede de esgoto e outros aspectos", explica Giovani Toledo, gestor da unidade de negócios Mizumo.


ETE com autonomia
As soluções da Mizumo contribuem para o trabalho de redução do uso de água potável para fins não industriais nas empresas sucroalcooleiras, bem como para o retorno do efluente tratado e sem riscos à natureza. Por conta de sua autonomia, a implantação das ETEs permite o tratamento do esgoto doméstico sem impactar nos custos de despesas operacionais, até porque os produtos da empresa são auto-operáveis e seu funcionamento requer apenas uma rotina pré-estabelecida, de acordo com cada sistema, com vistas à conservação e bom funcionamento.

Para as usinas de álcool e açúcar, as estações compactas da Mizumo são mais vantajosas, pois respeitam a legislação ambiental municipal, estadual e federal e atendem às normas vigentes, dentre elas, a ISO 14000, que é imprescindível para indústrias que possuem atuação global. E também por contarem com a capacitação técnica de uma empresa que possui uma equipe própria para prestar o serviço de Assistência Técnica e Manutenção Preventiva Mizumo.

"Os sistemas da Mizumo são modulares, o que facilita sua expansão e deslocamento para outros locais. Podemos também oferecer soluções para melhoria de estações já implantadas, dentre elas, a instalação de equipamentos periféricos como filtro de biogás e sistema de desinfecção, bem como serviços de alteração de layout", informa Toledo.

As informações são da assessoria de imprensa da Mizumo.

sábado, 25 de setembro de 2010

Só 7 cidades têm 100% de acesso à coleta seletiva


Apenas sete, dos 5.568 municípios brasileiros conseguem atender toda a população com serviços de coleta seletiva: Santos (SP), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), Itabira (MG) e as capitais Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO). Os dados integram o estudo Ciclosoft 2010, desenvolvido pelo Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).

De acordo com o documento houve aumento de apenas 9,3% em dois anos no número de municípios que fazem coleta seletiva no país: eram 405 em 2008 e hoje são 443.

Segundo o estudo, cerca de 22 milhões de brasileiros têm acesso a programas municipais de coleta seletiva. No entanto, apesar do número de cidades com esse serviço ter aumentado em dois anos, o serviço  não cobre mais que 10% da população local.

O Ciclosoft 2010 também aponta que a concentração dos programas municipais de coleta seletiva permanece nas regiões Sudeste e Sul do país (86% das cidades). São 221 municípios que oferecem o serviço no Sudeste; 159 no Sul; 45 no Nordeste; 13 no Centro-Oeste; e 5 no Norte.

Listamos outros dados significativos: A coleta seletiva dos resíduos sólidos municipais é feita pela própria prefeitura em 52% das cidades pesquisadas; A maior parte dos municípios realiza a coleta seletiva de porta em porta (78%);Empresas particulares são contratadas para executar a coleta em 26%; Mais da metade (62%) apóia ou mantém cooperativas de catadores como agentesexecutores da coleta seletiva municipal; Dentre os apoios mais comuns, estão: equipamentos, galpão de triagem, pagamento de gastos com água e energia elétrica, caminhões, capacitações e auxílio na divulgação e educação ambiental.

Lei de Resíduos SólidosEmbora a ineficácia da coleta seletiva na maior parte dos municípios brasileiros ainda seja evidente, a expectativa é de que o serviço melhore nos próximos anos, uma vez que seja aplicada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A nova lei institui o princípio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o que abrange fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

O governo federal pretende investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores (a lei obriga os municípios a implantar a coleta seletiva em no máximo quatro anos). A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informou que R$ 1 bilhão está previsto no Orçamento de 2011 e que R$ 500 milhões virão da Caixa Econômica Federal.
(Fonte: Portal Terra)

Pela 1ª vez, estudantes brasileiros participam de concurso para 'alterar' logo do Google

Tecnologia

Estudantes brasileiros poderão alterar a logomarca do Google – apelidada de Doodle quando marca datas comemorativas – na primeira edição do concurso Doodle4Google no Brasil, anunciou a empresa nesta terça (21) em São Paulo. Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos deverão enviar desenhos inspirados no tema “O Brasil do Futuroaté o dia 4 de novembro e a imagem vencedora será exibida durante 24 horas no buscador brasileiro.

Para cada desenho enviado, o Google irá plantar uma muda de árvore em duas áreas pré-selecionadas em São Paulo e Paraná, iniciativa até então inédita dentro do Doodle4Google, concurso realizado desde 2005 em vários países do mundo.

A expectativa da empresa é receber cerca de 100 mil desenhos, marca que superaria o recorde mundial do concurso, que é do México com 70 mil desenhos. Com o número correspondente de mudas, seria possível restaurar aproximadamente 50 hectares de Mata Atlântica.

Pelo Google Earth, será possível acompanhar a evolução das árvores plantadas durante os próximos cinco anos, conforme informou Alexandre Hohagen, diretor geral do Google para a América Latina. “Essa é a primeira vez que realizaremos o concurso no Brasil, maspelo menos dois anos queríamos trazê-lo para ”, explicou.

Os desenhos passarão por um júri especial, com o jornalista e cartunista Ziraldo, além de Sérgio Valente, presidente da agência DM9DDB, Adams Carvalho, artista plástico e ilustrador, Chico Zullo, ilustrador e cartunista e Leandro Robles, ilustrador e cartunista

A criança deve enviar um texto de até 50 palavras explicando a relação com o tema "O Brasil do Futuro". Eles devem ser enviados pelos Correios até dia 4 de novembro. O concurso será dividido em três categorias por faixa etária (6 a 9 anos, 10 a 12 anos e 13 a 15 anos).

O vencedor ganhará uma bolsa de estudos de R$ 30 mil, um laptop, uma sala Google para a escola em que estuda, além de uma viagem até o local do reflorestamento para o plantio da muda. Quem ficar em segundo e terceiro lugar ganhará um laptop. O resultado será anunciado no dia 7 de dezembro.
Escolas e estudantes interessados em participar podem entrar em contato com o Google pelo 0800 777 1880. Outras informações sobre o concurso estão em www.google.com.br/d4g.
(Fonte: UOL)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cerca de 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso a saneamento básico, diz ONU

Brasília - Pelo menos 2,6 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a serviços de saneamento básico, como esgoto e água tratada. Se a tendência for mantida, o número deverá subir para 2,7 bilhões até 2015. A constatação é da Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral do órgão, Ban Ki-moon, apelou hoje (22) para que as autoridades redobrem os esforços na tentativa de reverter a tendência.
As informações são da agência de notícias das Nações Unidas. No período de 1990 a 2009, cerca de 1,7 bilhão de pessoas passaram a ter acesso à água potável. Porém, aproximadamente 900 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água tratada. "Viver nessas condições aumenta a probabilidade de doença e morte", ressaltou Ban Ki-moon.

Os esforços, segundo ele, avançam nas regiões consideradas mais delicadas – Norte da África, América do Sul, Caribe e Ásia. “Acesso à água não é só uma necessidade básica, é um direito humano”, disse ele.
 
O secretário-geral da ONU ressaltou que é por meio do acesso à água potável que mães e filhos podem ter uma vida mais saudável e uma melhor qualidade de vida futura. “É o início de uma vida saudável”, afirmou.
As discussões sobre Saúde Global e Política Externa estão inseridas nos debates da 65ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. O Brasil é representado pelos ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, e a do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes.
(Fonte: Agência Brasil)

Regiões Norte e Nordeste serão as mais afetadas por mudanças climáticas, aponta Ipea

Brasília - As populações das regiões Norte e Nordeste serão as mais afetadas nas próximas décadas se houver agravamento das condições climáticas no Brasil, o que pode aprofundar as atuais desigualdades regionais e de renda. O diagnóstico consta do Boletim Regional, Urbano e Ambiental número 4, elaborado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e feito com a participação de especialistas de diversos setores no país.
 O documento associa os problemas climáticos ao aquecimento global e prevê resultados de longo prazo. A perspectiva macroeconômica traçada pelo estudo indica em uma das simulações que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional poderia ser, numa primeira hipótese prevista para 2050, de R$ 15,3 trilhões (no valor do real em 2008). Em outra alternativa, com menos danos para o meio ambiente, poderá chegar a R$ 16 trilhões, se o clima ajudar.
 O Ipea estima o risco de reduções de 0,55% ou 2,3% respectivamente para esses valores. O aquecimento global poderá elevar a temperatura no Norte e Nordeste em até 8 graus Célsius (ºC) em 2100 como consequência do desmatamento da floresta amazônica.

Entre os compromissos assumidos pelo país no Protocolo de Kyoto, a redução do desmatamento figura como a contribuição de menor custo. O valor médio de carbono estocado na Amazônia foi estimado em US$ 3 por tonelada ou US$ 450 por hectare. Se estes valores forem utilizados para remunerar os agentes econômicos poluidores, seriam suficientes para desestimular até 80% a pecuária na Amazônia. Seria possível reduzir em 95% o desmatamento com o custo de US$ 50 por tonelada de carbono, aponta o Boletim Regional, Urbano e Ambiental divulgado pelo Ipea.
(Fonte: Agência Brasil)

Estudo do Ipea mostra que mudanças climáticas podem reduzir capacidade de geração energia


Brasília - As mudanças climáticas poderão provocar, nas próximas décadas, impactos "alarmantes" em algumas bacias hidrográficas brasileiras, especialmente no Nordeste. A redução dos estoques de água até 2100 seria mais moderada na Região Norte. Mas, nas demais, pode haver redução da capacidade de geração de energia hidrelétrica, de 29,3% a 31,5%. Os dados foram divulgados hoje (22) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os impactos seriam menores no Sul e no Sudeste, mas não o suficiente para repor as perdas das regiões Norte e Nordeste.
 Na agricultura, o aquecimento do clima só não afetaria a lavouras de cana-de-açúcar. As plantações de soja sofreriam redução de 34% a 30%, as de milho, de 15%, e as de café, de 17% a 18%, com agravamento mais sério na cultura de subsistência no Nordeste. A quarta edição do Boletim Regional, Urbano e Ambiental, divulgada hoje, avalia que o impacto sobre as culturas agrícolas poderia ser compensado ou amenizado nas próximas décadas com modificações genéticas dos produtos, o que exige investimento anual de R$ 1 bilhão em pesquisas.
O uso de combustíveis renováveis, no lugar dos derivados de petróleo evitaria emissões de 203 milhões a 923 milhões de toneladas de gás carbônico em 2035, de acordo com o estudo. A produção necessária para obter os combustíveis alternativos envolveria o uso de 17,8 milhões a 19 milhões de hectares e não seria necessário usar áreas das culturas de subsistência nas regiões. A necessidade de produção dos alternativos não pressionaria o desmatamento da Amazônia. Mas, nas regiões Sudeste e Nordeste, no entanto, poderia haver danos florestais e de matas se não forem empregadas políticas adequadas para os biocombustíveis.
(Fonte: Agência Brasil)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tempestade matou meio bilhão de árvores na Amazônia

Estudo financiado pela NASA mostra que 500 milhões de árvores foram destruídas em uma forte tempestade em 2005 na região amazônica

Uma única e violenta tempestade varreu a Amazônia em 2005 e matou meio milhão de árvores, de acordo com um novo estudo financiado pela NASA e pela Universidade de Tulane, em Nova Orleans, EUA.
Apesar de que as tempestades são reconhecidas como causa da morte de árvores na Amazônia há muito tempo, o estudo financiado pela NASA e pela Universidade de Tulane é o primeiro a quantificar quantas árvores morreram de fato. E de acordo com os autores da pesquisa, as perdas são muito maiores do que se imaginava. O estudo sugere que as tempestades possuem um papel definitivo na dinâmica das florestas amazônicas, maior do que os cientistas reconheciam.
Estudos anteriores de um dos co-autores do artigo, o brasileiro Niro Higuchi, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, mostraram que a mortalidade das árvores em 2005 foi a segunda maior desde 1989 na região de Manaus. Além disso, também em 2005, grande parte da floresta amazônica passou por uma das mais graves secas do último século. Um estudo publicado na revista científica Science, em 2009, apontou que a seca foi a única causa pelo aumento da mortalidade das árvores na bacia amazônica. Porém, uma grande parte com imensa perda de árvores (na região próxima a Manaus) não foi afetada pela seca.
Já o novo estudo diz que uma linha de instabilidade (uma longa linha de chuvas pesadas e trovoadas) teve um papel importante na morte das árvores. A pesquisa sugere que esse tipo de tempestade pode se tornar mais freqüente no futuro por causa da mudança do clima, matando um maior número de árvores e lançando mais carbono na atmosfera.
Do dia 16 ao dia 18 de janeiro de 2005, uma linha de instabilidade de 1.000 km de extensão e 200 km de largura cruzou a Amazônia à partir do sudoeste em direção ao nordeste, causando várias mortes de árvores nas cidades de Manaus, Manacaparu e Santarém. Ventos de 145 km/h associados à tempestade arrancaram árvores pela raiz que estavam no caminho. Em muitos casos, os troncos arrancados derrubaram árvores vizinhas enquanto caíam.
Os pesquisadores usaram uma combinação de imagens de satélite. Analisando as imagens que mostravam as redondezas de Manaus antes e depois da tempestade, os cientistas identificaram mudanças na refletividade da floresta. Depois que identificaram discrepâncias nas imagens de satélite, os cientistas estabeleceram cinco pontos de referência em uma das regiões de queda, e contaram o número de árvores que foram mortas pela tempestade; normalmente, especialistas conseguem diferenciar o que matou uma árvore apenas olhando para ela.
Comparando os dados de campo e de satélite, os pesquisadores determinaram que as imagens de satélite estavam apontando de maneira precisa as regiões de morte das árvores.
Os pesquisadores estimam que entre 441 e 663 milhões de árvores foram destruídas por toda a bacia. Isso representa uma perda equivalente a 23% da acumulação anual estimada de carbono da floresta amazônica. 
Fonte: Revista Veja.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Espécie de peixe da Ásia voa melhor do que algumas aves, aponta estudo

A expressão “um peixe fora d’água” precisará ser revista. Em um inédito estudo sobre a anatomia desses animais, cientistas descobriram que uma espécie pode voar e planar tão bem quanto aves.
Testes com o Cypselurus hiraii — uma das muitas espécies popularmente conhecidas como “peixes-voadores”– mostraram que ela pode ficar no ar por mais de 40 segundos, cobrindo distâncias superiores a 400 m, com velocidade de até 70 km/h.
As peripécias são possíveis graças ao formato das nadadeiras, que funcionam como asas, fazendo com que esses peixes planem na superfície da água.
Embora essa habilidade já fosse conhecida, ainda não havia nenhum estudo sobre a aerodinâmica dos bichos.
Cientistas descobriram que uma espécie de peixe pode voar por mais de 40 segundos; nadadeiras funcionam como asas.
Interessados pela espécie, os engenheiros mecânicos Haecheon Choi e Hyungmin Park, da Universidade Nacional de Seul, investigaram o fenômeno em laboratório.
Para destrinchar o funcionamento do voo, os engenheiros usaram cinco exemplares, com aproximadamente o mesmo tamanho e peso, pescados no Japão.
O corpo dos peixes foi secado e depois preenchido com espuma de uretano, para manter as proporções.
Os cientistas colocaram os peixes em um túnel de vento, onde testaram a influência da angulação das nadadeiras em diversos voos simulados.
Nas análises, os peixes planaram de forma mais eficiente do que algumas aves marinhas e certos tipos de pato e gaviões. O resultado também foi melhor que o de vários insetos.
“Os peixes-voadores estão muito bem adaptados ao ar, sem prejudicar a capacidade na água”, diz o trabalho, publicado na revista “Journal of Experimental Biology”.
Entusiasmados com a aerodinâmica dos bichos, os pesquisadores pensam agora em construir um avião inspirado em suas propriedades aerodinâmicas.
(Fonte: Folha Online)

Empresário cearense desenvolve o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energia eólica e solar.

Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até sete dias, ou seja, é à prova de apagão. Ximenes brinca dizendo que sua tecnologia é mais resistente que o homem: “As baterias do poste híbrido têm autonomia para 70 horas, ou seja, se faltarem vento e sol 70 horas, ou sete noites seguidas, as lâmpadas continuarão ligadas, enquanto a humanidade seria extinta porque não se consegue viver sete dias sem a luz solar”.
O inventor explica que a ideia nasceu em 2001, durante o apagão. Naquela época, suas pesquisas mostraram que era possível oferecer alternativas ao caos energético. Ele conta que a caminhada foi difícil, em função da falta de incentivo – o trabalho foi desenvolvido com recursos próprios. Além disso, teve que superar o pessimismo de quem não acreditava que fosse possível desenvolver o invento. “Algumas pessoas acham que só copiamos e adaptamos descobertas de outros. Nossa tecnologia, no entanto, prova que esse pensamento está errado. Somos, sim, capazes de planejar, executar e levar ao mercado um produto feito 100% no Ceará. Precisamos, na verdade, é de pessoas que acreditem em nosso potencial”, diz.
Mas esse não parece ser um problema para o inventor. Ele até arranjou um padrinho forte, que apostou na ideia: o governo do estado. O projeto, gestado durante sete anos, pode ser visto no Palácio Iracema, onde passa por testes. De acordo com Ximenes, nos próximos meses deve haver um entendimento entre as partes. Sua intenção é colocar a descoberta em praças, avenidas e rodovias.
O empresário garante que só há benefícios econômicos para o (possível) investidor. Mesmo não divulgando o valor necessário à instalação do equipamento, Ximenes afirma que a economia é de cerca de R$ 21.000 por quilômetro/mês, considerando-se a fatura cheia da energia elétrica. Além disso, o custo de instalação de cada poste é cerca de 10% menor que o convencional, isso porque economiza transmissão, subestação e cabeamento. A alternativa teria, também, um forte impacto no consumo da iluminação pública, que atualmente representa 7% da energia no estado. “Com os novos postes, esse consumo passaria para próximo de 3%”, garante, ressaltando que, além das vantagens econômicas, existe ainda o apelo ambiental. “Uma vez que não haverá contaminação do solo, nem refugo de materiais radioativos, não há impacto ambiental”, finaliza Fernandes Ximenes.
Autor – Gevan Oliveira

domingo, 19 de setembro de 2010

Aquecimento de 1,3°C é inevitável, diz pesquisa

O que aconteceria se a Terra parasse seu rimo de expansão e nenhuma nova usina ou veículo capaz de emitir carbono fossem construídos? Ainda assim, a temperatura do planeta aumentaria 1,3°C, até 2060, em relação ao período pré-industrial.
A conclusão é de pesquisadores dos EUA, que fizeram um dos mais detalhados levantamentos sobre emissões de carbono ligadas à geração de energia e à estrutura de transportes. O material foi publicado na revista “Science” de sexta-feira (10).
O planeta vai esquentar, mas para os os cientistas ele ainda não chegou ao patamar de aquecimento e emissões em que as consequências se tornam irreversíveis.
O aumento de 1,3°C em relação ao período anterior à revolução industrial – cerca de 0,5°C a mais que hoje- foi considerado até modesto pelos pesquisadores, que esperavam crescimento de pelo menos 2°C.
A concentração de carbono na atmosfera, no mesmo período, deve ficar em 430 ppm (partes por milhão), valor também abaixo do que era esperado inicialmente pelos pesquisadores.
“Esse resultado nos surpreendeu”, afirmou Steven Davis, da Instituição Carnegie para a Ciência, que chefiou o trabalho.
Pior no futuro – Segundo ele, porém, não há motivos para comemorar. Os resultados indicam que as principais ameaças ao planeta ainda estão por vir, devido ao sistema de geração de energia e transportes que são muito dependentes de combustíveis fósseis.
“É importante que nós façamos a coisa certa agora. Ou seja, construir tecnologias que gerem energia com baixa emissão de carbono”, disse Ken Caldeira, também do Carnegie e autor do trabalho.
Para chegar ao resultado, os cientistas fizeram um levantamento sobre todas as usinas geradoras de energia em operação no mundo. Eles também estimaram as emissões do sistema global de transportes, que tem dois terços das operações com combustíveis fósseis.
Modelos computadorizados, que simulavam os cenários de emissão previstos pelo IPCC (painel de mudanças climáticas da ONU), chegaram às conclusões. Por conta da forte presença de termelétricas, a maior parte das emissões se concentra nos EUA, Europa Ocidental e China.
A vida útil média das unidades movidas a carvão é de 40 anos. As usinas chinesas, por serem mais novas, têm potencial para poluírem por mais tempo. (Fonte: Folha.com)

Força Verde apreende sons automotivos em Arapongas

Seria ótimo se isso fosse frequente.
Veja a matéria em: http://www.pmpr.pr.gov.br/pmpr/pm1/

Amazônia

De acordo com informações apresentadas em Curitiba, pelo economista Pavan Sukhdev, vale o "princípio do perigo". "Se existe dúvida razoável de que a perda da Amazônia pode destruir o suprimento de água para a agricultura no Paraguai, Argentina e Brasil, então a gente tem que tomar medidas de precaução para evitar que isso aconteça", disse. De acordo com o relatório, "a análise econômica indica que a manutenção de ecossistemas saudáveis é geralmente a opção menos onerosa".

No dia 14 próximo, será apresnetado o relatório em português na cidade de São Paulo, nele destacam-se 120 exemplos de decisões políticas que alteraram realidades impactantes ao meio ambiente, contando com a participação da comunidade. Como complemento houve redução de custos.

Em regiões costeiras do Vietnã, por exemplo, onde mais de 70% da população está vulnerável a desastres naturais, as comunidades passaram a plantar e proteger os manguezais, ao invés de construir e manter barreiras artificiais. O investimento de US$ 1,1 milhão poupou custos anuais de US$ 7,3 milhões em manutenção dos diques. "É importante achar a solução específica para cada área", ressaltou Sukhdev.

Créditos: Revista Isto É
J O G O S
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