quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cidade mais verde da América Latina é Curitiba

Entre as 17 que mais respeitam o meio ambiente, entre elas; São Paulo, Belo Horizonte, Rio e Brasília, Curitiba foi apontada por estudo como acidade mais verde da América Latina

De acordo com estudo publicado no último dia 21, pela empresa alemã Siemens e a unidade de estudos da revista britânica The Economist, Curitiba, capital do Paraná, destacou-se como a metrópole mais verde entre outras 17 da América Latina.

No estudo aparece classificada, com 1,7 milhão de habitantes e a única cidade "muito acima" da média quanto a normas ambientais.

Seguida dela, no segundo dos cinco níveis, ficaram outro grupo de cidades como Bogotá, capital da Colômbia; e Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Resultados "aceitáveis" na classificação foram obtidos pela colombiana Medellín, Cidade do México, Puebla e Monterrey, Porto Alegre, Quito e Santiago do Chile, colocadas no terceiro nível.

"Abaixo da média", o quarto nível em termos ambientais, ficaram Buenos Aires e Montevidéu, enquanto a mexicana Guadalajara e Lima, capital do Peru, estiveram um nível mais abaixo, "muito abaixo" da média, no nível mais baixo.

O novo índice considerou as variáveis de eficiência energética e emissões de dióxido de carbono (CO2), uso do solo e edifícios, tráfego, resíduos, água, situação das águas residuais, qualidade do ar e agenda meio ambiental de governo.

O GCI (Green City Índex), pretende se transformar em um indicador que ajude a conscientizar as autoridades municipais sobre as necessidades de desenvolver políticas sustentáveis, sustenta os responsáveis pelo estudo.

"A ferramenta permitirá às cidades aprender mais de suas respectivas situações e fomentará a troca sobre estratégias eficazes partindo de uma base objetiva", ressaltou Pedro Miranda, executivo da Siemens e diretor do estudo.

Leo Abruzzese, diretor global da Unidade de Inteligência de The Economist, destacou: "o estudo demonstra que as cidades que seguem uma colocação integral alcançam resultados muito notáveis".

A metodologia do GCI foi empregada pela primeira vez com cidades europeias há um ano em outro estudo apresentado pela Siemens e The Economist com o apoio da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Banco Mundial (BM).

Pecuarista tem como reduzir a emissão de gases do efeito estufa

O Brasil assumiu em Copenhagen, em 2009, o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. "O País apresentou 11 ações para mitigar a emissão desses gases. Quatro delas estão ligadas à agropecuária", segundo o pesquisador Alexandre Berndt, da Embrapa Pecuária Sudeste, com sede em São Carlos (SP). São elas: recuperação de pastagens degradadas, implantação de sistemas integrados lavoura-pecuária-floresta, plantio direto e fixação biológica de Nitrogênio no solo.

Buscando essas metas, os pecuaristas estarão contribuindo para a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa emitidos pela prática pecuária.

Segundo ele, parte desses estudos é recente e ainda não foi publicada. Mas em breve terão informações de acesso público. Alexandre fez, em Corumbá, recentemente, a palestra "Emissão de metano entérico pela pecuária: panorama nacional" em uma mesa redonda que discutiu as mudanças climáticas e processos ecológicos no Pantanal.

O pesquisador comentou que a indústria automobilística já está fazendo sua parte, investindo na produção de carros híbridos. "A agropecuária também terá que contribuir", afirmou.

Ele lembrou que o Brasil tem um dos maiores rebanhos bovinos do mundo: são cerca de 200 milhões de cabeças – praticamente um boi para cada habitante. Entre 1994 e 2005, a emissão de metano no Brasil aumentou 26%, enquanto a exportação de carne cresceu mais de 400%.

Na pecuária, o metano é emitido a partir da fermentação ruminal e do manejo de dejetos. "Levantamentos mostram que no mundo 22% da emissão de metano vem da fermentação entérica." No Brasil, em função do tamanho do rebanho, essa porcentagem é de 69%.

Alimentação

De acordo com o pesquisador, em 2050 o planeta terá 9 bilhões de habitantes, com melhores condições de vida, e querendo se alimentar melhor. "O desafio será aumentar a produção e reduzir os impactos ambientais. Ou seja, a produção terá que ser sustentável." Por isso os pecuaristas tem que aprimorar o desempenho na atividade e, ao mesmo tempo, procurar cuidar do meio ambiente.

Ele disse que não faz sentido deixar de consumir carne em função desses impactos, porque este produto é fonte de nutrientes que não se pode substituir. O pesquisador apresentou dados que confirmam que a emissão de gás metano pode ser controlada de forma mais eficaz se a população optar por outros meios de transporte.

O consumo de carne do brasileiro é de 36 quilos/ano. Isso equivale ao consumo de 100g/dia. Já a emissão por um carro movido a álcool que percorre 50 quilômetros por dia é quatro vezes maior. Um carro pequeno, movido a gasolina, percorrendo a mesma distância por dia, é 16 vezes maior.

O pesquisador disse ainda que o consumo consciente deve evitar o desperdício de alimentos, que vai muito além da carne. "A produção pecuária não pode ser intensificada às custas da degradação ambiental", concluiu.

(Fonte: Correio do Estado)

Planeta passa longe de meta do clima

Mesmo que todos os países cortem muito suas emissões de CO2, a Terra ainda aquecerá mais que 2ºC, diz ONU. Para cumprir o que foi prometido na última cúpula do clima, seria preciso desligar todos os transportes do globo

Se tudo der certo e todos os países fizerem o máximo para conter emissões de carbono nos próximos anos, o mundo ainda estará longe de cumprir a meta de limitar o aquecimento global a 2ºC.

O quão longe acaba de ser calculado por um grupo internacional de cientistas: 5 bilhões de toneladas de gás carbônico estarão "sobrando" na atmosfera em 2020.

Ou seja, para cumprir o que se comprometeram a fazer na conferência do clima de Copenhague e evitar um possível aquecimento descontrolado da Terra, os países não apenas teriam de endurecer suas metas de corte de emissão como ainda precisariam desligar todo o sistema de transporte do globo.

O recado foi dado hoje pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), num relatório intitulado "The Emissions Gap" ("A Lacuna das Emissões").

O documento será entregue em Helsinque à chefe da Convenção do Clima da ONU, Cristiana Figueres.

Seus autores passaram seis meses avaliando 223 cenários de emissões de CO2 construídos a partir das metas voluntárias de corte de carbono propostas por vários países no Acordo de Copenhague, o pífio documento que resultou da conferência.

O resumo da ópera é que, se a humanidade quiser ter 66% de chance de manter o aquecimento global abaixo de 2ºC no fim deste século, o nível global de emissões em 2020 terá de ser de 44 bilhões de toneladas de CO2 equivalente- ou seja, a soma de todos os gases-estufa "convertidos" no potencial de aquecimento do CO2.

Se nada for feito, as emissões podem chegar a 56 bilhões de toneladas em 2020. "Isso elimina a chance dos 2ºC, e pode nos colocar no caminho de 5ºC de aquecimento em 2100", disse à Folha Suzana Kahn Ribeiro, pesquisadora da Coppe-UFRJ, uma das autoras do relatório.

SEM SOLUÇÃO

A implementação estrita do acordo também não resolve: as emissões globais cairiam para 52 bilhões de toneladas, ainda uma China de distância da meta de 2ºC.

Por "implementação estrita" os pesquisadores querem dizer duas coisas. Primeiro, as nações estão contando duas vezes emissões cortadas na área florestal. Se um país pobre planta florestas para vender créditos de carbono a um país rico, a dedução deveria estar apenas na conta do país rico. Mas costuma estar na de ambos.

Na própria lei brasileira do clima está escrito que as reduções de emissão podem ser obtidas por MDL [venda de créditos de carbono para nações ricas]", diz Ribeiro.

Outro ponto espinhoso é a venda de créditos em excesso por países como a Rússia, cujas emissões já são menores que as metas de Kyoto. O país ficou com créditos sobrando.

(Fonte: Folha de São Paulo)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A energia que vem do mar

Até o final do ano, o porto de Pecém, no Ceará, será o primeiro do país a produzir energia elétrica a partir da água do mar. Trata-se da instalação do primeiro protótipo nacional para a produção de eletricidade com base na pressão das ondas marítimas. O projeto pertence ao Instituto Alberto Luiz Coimbra, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ) e também realiza a dessalinização da água do mar.

Paulo Roberto da Costa, autor do conceito, diz que pesquisou projetos de geração de energia a partir do mar utilizados pelo mundo para poder criar o seu próprio modelo. Ele conta que o equipamento opera a partir da pressão das ondas marítimas, o que torna o projeto brasileiro diferenciado dos já existentes. "Ele opera em altíssima pressão. Você não precisa de tanta água para ter potência".

Para deixar o conceito mais claro, Costa, que é mestre em engenharia oceânica, explica que a pressão gerada pelo equipamento equivaleria a uma queda d’água de 500 metros. "A vantagem é que não precisa construir um reservatório. O reservatório é o próprio mar".

Os recursos para o desenvolvimento do projeto vieram da geradora de energia Tractebel, que opera no Brasil desde 1998 e pertence ao grupo francês GDF Suez. O investimento foi de R$ 12 milhões.

O protótipo que está sendo instalado no Ceará é composto por dois módulos. Juntos, eles devem gerar 100 kilowatts de eletricidade, o suficiente para abastecer 200 casas fora do horário de pico. O equipamento onshore funciona com a base instalada na costa e braços que se estendem para o fundo do mar para captar a pressão das ondas. No caso de Pecém, no entanto, o equipamento está fixado dois quilômetros mar adentro, no quebra mar do porto.

Em relação à dessalinização, ela é realizada pelo mesmo equipamento e, segundo Costa, os dois processos (geração de energia e dessalinização) podem ser realizados em momentos alternados, de acordo com as necessidades do local em que estiver instalado.

Para o processo de separação entre água e sal, cada módulo tem capacidade para processar 250 mil litros de água em 24 horas. A purificação torna a água própria tanto para consumo humano quanto para irrigação.

O protótipo do Ceará é o primeiro desenvolvido pela Coppe-UFRJ, mas o instituto também trabalha no desenvolvimento de projetos para geração de energia a partir da água marítima realizada em alto-mar. Este projeto já chamou a atenção, por exemplo, de empresas como a Petrobras, que tem interesse na geração de eletricidade para abastecimento de suas plataformas de petróleo. Segundo Costa, a companhia já realizou testes para estes projetos.

Ainda deve levar um tempo para que os módulos entrem em fase de comercialização, pois após os testes iniciais, o protótipo passará por um período de seis meses de monitoramento. Entretanto, os projetos já estão sendo oferecidos às geradoras de energia. "A tecnologia vem sendo apresentada há uns três anos para as empresas de energia, que têm realizado testes nos produtos para o desenvolvimento de novos protótipos", conta Costa.

Para ele, os países árabes são um mercado em potencial para a tecnologia brasileira. "Temos a patente que se estende por diversos países no mundo. Temos interesse em desenvolver esse assunto e gerar novos negócios". De acordo com o engenheiro, para a geração a partir das plataformas em alto-mar, os custos da eletricidade devem girar em torno de R$ 0,25 Kilowatt/hora.
(Fonte: ANBA)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Entendendo o horário das postagens pelo Greenwich Mean Time (GMT)

Até o dia 12/11/10 meu blogger estava configurado para Greenwich Mean Time, ou seja Horário de Greenwich (GMT)  como horário do Pacífico (Canadá e Estados Unidos da América), e quando postava minhas mensagens elas ficavam sempre (-)8:00 horas, ou seja quando postava às 22:22 horas ela ficava como se a postagem tivesse acontecido às 16:22 horas, mais isso está mudando, a partir dessa postagem o sistema atualizará todas as postagens para (GMT) de Brasília e obedecendo o horário brasileiro de verão, então será acrescido em cada postagem 7 horas devido o nosso horário de verão.

Peço desculpas se os antigos horários (com erro de configuração de sistema) causaram algum transtorno, como sou novato aqui no blogger e estou aprendendo, essa foi mais uma lição.

Forte abraço à todos, fiquem com Deus.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Pesquisa busca identificar compostos naturais para controle de pragas agrícolas

Um pesquisador da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, está desenvolvendo um projeto para identificar compostos naturais para o controle de pragas agrícolas.
O professor Euclésio Simionatto pesquisa espécies nativas do Cerrado e Pantanal. O projeto será desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS.
“Nota-se que recentemente a agricultura orgânica está recebendo uma grande atenção devido ao seu menor impacto ambiental. No Brasil este mercado interno deverá crescer, de acordo com indicadores econômicos, sendo que atualmente, a maioria dos produtos desta origem é exportada”, explicou o professor.
Serão avaliados diversos aspectos com objetivo de encontrar substâncias que combatam as pragas, minimizando os efeitos negativos do uso de defensivos sintéticos.
(Fonte: Ambiente Brasil)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Metaconsumidor, você pode até gostar.

O livro Metaconsumidor, fala sobre a evolução do consumo consciente e da sustentabilidade no mercado.
O livro conta com os resultados de um estudo global realizado em 17 países com 8.500 pessoas e que mostra em todo o mundo o quanto os consumidores estão dispostos a pagar a mais por produtos "verdes" e como mudam seu comportamento de compras em função das características ecologicamente corretas dos produtos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A Campanha da Fraternidade 2011 vai tratar da questão ambiental.

Brasília - A Campanha da Fraternidade, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que terá início em março do próximo ano, vai tratar da questão ambiental.

O tema escolhido é Fraternidade e a Vida no Planeta, apresentado no último dia 21, tem o objetivo colocar em discussão nas dioceses, temas como mudanças climáticas, efeito estufa, a questão energética, desenvolvimento, preservação da Amazônia, agronegócio, biodiversidade e a água.

De acordo com o presidente da CNBB, dom Gealdo Lyrio Rocha, a escolha do tema não guarda relação com o destaque que a questão ambiental tomou durante o período de campanha eleitoral no Brasil.

“Este tema foi escolhido há dois anos. O que eu acredito é que é um tema atual. É uma agenda que está na ordem do dia não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Para 49% dos brasileiros, a falta de dinheiro os distancia da sustentabilidade

A sustentabilidade poderia estar mais presente na vida dos consumidores brasileiros se não fosse a falta de dinheiro. O motivo foi citado por 49% dos brasileiros, mostra pesquisa realizada pela GS&MD - Gouvêa de Souza.
As informações revelaram quais são os principais motivos que afastam os consumidores da sustentabilidade. A falta de dinheiro foi bastante citada entre brasileiros. Mas, na média dos 17 países consultados, a resposta foi ainda mais citada: por 55% dos pesquisados.
Embora a falta de dinheiro seja um forte motivo para que os brasileiros se afastem da sustentabilidade, o motivo maior para essa distância está na falta de produtos e serviços sustentáveis, citado por 66% dos brasileiros e por 45% dos consumidores de outros países.

Sem incentivo

A falta de incentivo também afasta os consumidores de práticas e comportamentos sustentáveis. Esse motivo foi citado por 47% dos brasileiros. Na média dos outros 17 países, a resposta foi citada por 35%.
A falta de informação também incomoda e afasta os consumidores da sustentabilidade. Para 37% dos brasileiros, esse motivo os distancia de práticas mais sustentáveis, ao passo que no mundo o percentual alcança 51%.
A falta de tempo e a falta de apoio do governo também apareceram nas respostas mais citadas para a pergunta o que distancia o consumidor da sustentabilidade. E foram citadas por 37% e 39% dos brasileiros, respectivamente.

No mundo, a falta de tempo e de apoio do governo foram citadas por 43% e 27% dos consumidores de outros países.

Sobre a pesquisa

O estudo Metaconsumidor – A sustentabilidade presente na visão do consumidor foi realizada em 17 países (Canadá, Brasil, Portugal, França, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Dinamarca, Espanha, China, México, Chile, Itália, Romênia e Turquia) em agosto deste ano.

Foram ouvidos 8.500 consumidores. No Brasil, foram realizadas 500 entrevistas, em São Paulo, Recife e Porto Alegre.
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