quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Zonas de convergência

São sistemas meteorológicos que tem forte influência sobre o tempo e o clima e tem como caracteritica a interação entre eventos meteorológicos das latitudes médias e tropicais.

As quatro principais que são identificadas pelas siglas: ZCAS – Zona de Convergência do Atlântico Sul, ZCPS – Zona de Convergência do Pacífico Sul, ZCIS – Zona de Convergência do Índico Sul e ZCIT – Zona de Convergência Intertropical.

A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), se estende do Atlântico Sul Central ao sul da Amazônia, está associada a uma zona de convergência na baixa troposfera e é orientada no sentido noroeste-sudeste evidenciando mais no verão. É a responsável por períodos de enchentes na região sudeste e veranicos (períodos de estiagem, acompanhada por calor intenso em plena estação fria com duração de mais de quatro dias, baixa umidade relativa e forte insolação) na região sul do Brasil.

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é um dos mais importantes sistemas meteorológicos tropicais e caracteriza-se por ser uma banda de baixa pressão e convergência (encontro) dos ventos alísios (ventos gerados pela rotação da terra e que chegam a ocupar 1/3 da superfície do planeta, soprando de NE no hemisfério norte e de SE no hemisfério sul, próximo a superfície, ao longo da faixa equatorial.

A Zona de Convergência do Pacífico Sul (ZCPS) é a maior em extensão entre as ZCAS e ZCIS, se localiza predominantemente sobre o oeste do Oceano Pacífico na região chamada de continente marítimo (Indonésia) que se caracteriza pelas altas temperaturas da superfície oceânica (algo em torno de 27ºC). Assim como a ZCAS e a ZCIS ela tem orientação noroeste/sudeste.

A Zona de Convergência do Índico Sul (ZCIS) é a menos marcante de todas é caracterizada por ser uma zona de convergência em uma camada inferior úmida.

Fontes
http://www.cefetsc.edu.br
http://www.nemrh.uema.br
http://www.cptec.inpe.br
http://www.infoescola.com

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Onça atropelada há 1 ano faz adaptação para ser solta

O jovem macho de onça-parda chamado Anhanguera, que foi atropelado na rodovia homônima em setembro de 2009, já se recuperou totalmente do acidente e vive há pouco mais de um mês em um recinto monitorado 24h por dia por três câmeras, sistema inédito no Brasil.

Denominado “soft release”, o processo possibilita a adaptação do animal ao ambiente natural antes da soltura. Segundo a veterinária Cristina Harumi Adania, coordenadora de fauna da ONG Mata Ciliar, não será possível soltar o animal nas proximidades do local onde foi capturado porque aquela área sofreu intensas modificações com a urbanização.

A onça-parda recebeu um colar que permitirá monitorar seus passos quando voltar definitivamente à natureza. Essa ação garantirá a compilação de informações importantes para preservação não só da onça, mas também de outras espécies de animais da região onde será realizado o monitoramento.

Processo de reabilitação durou aproximadamente um ano. Anhanguera chegou ao Centro Brasileiro para Conservação dos Felinos Neotropicais, em Jundiaí, quando tinha cerca de 10 a 12 meses de idade – período em que a espécie começa a se separar da mãe para procurar pelo seu próprio território. Devido ao impacto do acidente, a onça teve várias escoriações, estava muito magra e apresentava uma fratura de um dente canino, imprescindível para a sobrevivência de um exímio caçador.

Durante o processo de reabilitação, que durou aproximadamente um ano, o animal ficou sob observação constante, por meio de uma câmera colocada no recinto que o isolava completamente do contato humano. Nesse período, Anhanguera recuperou-se completamente da cirurgia no dente, ganhou peso, explorou todo o local e mostrou seus instintos. A ONG não divulgou quando a onça-parda será reintegrada totalmente à natureza.

por Clipping:(Fonte: Portal Terra)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Áreas contaminadas estão sendo recuperadas por meio da biotecnologia

A engenharia de manipulação com parâmetros físico-químicos e/ou biológicos no meio ambiente vem sendo utilizada para recuperar qualquer tipo de área, seja em solo ou na água.

A alteração dos parâmetros ambientais induz e acelera os processos naturais de remoção dos contaminantes presentes reduz o tempo necessário para recuperar uma área contaminada.

De acordo com Márcio Silva, biólogo pela Universidade Federal de Santa Catarina (USFC) e diretor da empresa TECNOAMB, existem diferentes metodologias para se identificar a contaminação de uma área. Ele conta que as mais utilizadas se baseiam em análises de parâmetros físico-químicos, em que se verifica presença de compostos químicos não intrínsecos ao meio ambiente. “A presença da contaminação está relacionada à concentração máxima permitida destes compostos conforme a legislação pertinente”, explica.

Uma ação de descontaminação, nesse sentido, foi realizada na região Norte de Santa Catarina. No local funcionou por quase 60 anos uma planta industrial que utilizava uma resina sintética conhecida como baquelite. A água subterrânea existente no local foi contaminada com a substância fenol.

Durante o processo de descontaminação , foi utilizado um sistema biorremediação in situ implantado por meio de uma rede de 20 poços de injeção de uma solução de nutrientes e oxigênio dissolvidos. Em seis meses, verificou-se a remoção do fenol de 99% da substância encontrada na água subterrânea.

Márcio lembra que embora a aplicação da biotecnologia para recuperação de áreas contaminadas seja relativamente simples no contexto geral, a técnica exige a atuação de profissionais especializados no tema. “A aplicação da biotecnologia não é universal, mas deve ser estudada com especificidade para cada cenário de contaminação”, observa.

Conheça a TECNOAMB

A TECNOAMB atua na de recuperação de ambientes contaminados desde os anos 90', atualmente, presta consultoria para a Universidade Federal de Santa Catarina em projeto de biotecnologia do petróleo. É uma empresa incubada no MIDI Tecnológico, instituição mantida pelo SEBRAE-SC e gerenciada pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE).

(Fonte: Portal Comunique-se)
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