quarta-feira, 18 de maio de 2011

Consumo consciente: antes de jogar, reutilize os equipamentos eletrônicos

É cada vez mais comum os consumidores ouvirem de um técnico que vale mais a pena trocar um computador quebrado, por exemplo, por um aparelho novo. Isso ocorre por conta da alta na taxa cobrada pelo conserto de eletrônicos, afinal, dependendo da peça a ser trocada, o custo pode ficar próximo, igual ou até superior ao de um equipamento novo.

De acordo com levantamento feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e divulgado no dia 11 de maio, o preço de serviços livres – que inclui a manutenção de eletros – subiu 7,41% nos últimos doze meses, ao passo que o valor pago por produtos novos e a inflação geral ficaram abaixo desse índice, com 5,24% e 6,39%, respectivamente.

“O consumidor vê a possibilidade de comprar um aparelho mais moderno, com mais funções do que o anterior e muitas vezes com tecnologia de consumo eficiente de energia, o que é ótimo”, explica o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, porém por outro lado os equipamentos tendem a durar bem menos, afinal, “estamos na era do descartável”, ressalta.

Descarte deve ser a última opção
E importante que o consumidor esgote todas as possibilidades de reaproveitar o equipamento, inclusive considerando a questão financeira. Ao concluir que não vale mais a pena o conserto, o passo seguinte é jogá-los fora de maneira consciente.

Como usam muito plástico e metal, o descarte incorreto deles é prejudicial ao meio ambiente, já que esses itens demoram centenas de anos para se decompor.

Além disso, muitos deles têm metais pesados na sua composição. Ao serem jogados de qualquer jeito nos lixões, contaminam o solo e as águas.

Logística reversa

Segundo determinação prevista da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), a logística reversa obriga os fabricantes, distribuidores e vendedores a recolher os equipamentos eletrônicos, depois de usados pelos consumidores.

Por enquanto, a obrigatoriedade da lei não entrou em vigor, mas já existem diversos serviços de coleta desse tipo de material, sem gastos para o consumidor de diversos cantos do Brasil.

Por exemplo, os moradores do estado de São Paulo, contam com a ferramenta virtual “E-lixo Maps”, que mostra os locais de coleta próximo da casa do consumidor. Para isso, basta fornecer o CEP no portal do programa.

Dicas para o uso consciente

O Akatu separou algumas sugestões que ajudam o consumidor a ter uma gestão saudável do lixo eletrônico:
  • Prefira empresas que se preocupam com os impactos dos produtos, assim você valoriza as boas práticas e estimula as companhias a manterem essa conduta, incentivando outras a fazerem o mesmo.
  • Pense duas vezes antes de trocar: ela é realmente necessária? No caso do computador, às vezes, basta um upgrade. Outra dica é tentar consertar o computador, ao invés de trocá-lo diante do primeiro problema apresentado. Pondere se a troca não será apenas por questões estéticas, ou se de fato um mais moderno atenderá suas reais necessidades.
  • Lugar de eletrônico não é no lixo! As grandes operadoras de telefonia, por exemplo, já recolhem o aparelho celular velho em lojas espalhadas pelo País. No caso de computadores e outros eletrônicos, o consumidor deve procurar alguma empresa que faça reciclagem dos equipamentos.

    Caso não encontre uma empresa, você pode fazer a reciclagem dos eletrônicos doando a ONGs que trabalham com inclusão digital ou entidades que aceitem doações de equipamentos antigos.
Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que fazer com o pó de café usado

O cafezinho é um hábito do brasileiro. Mas o que fazer com a borra que sobra no filtro? Dicas simples e criativas são alternativa para que o pó de café usado não entre, literalmente, pelo cano
 
O que você faz com o pó de café usado? Muitas pessoas jogam no ralo da pia ou no lixo mesmo. Porém, existem maneiras mais ecológicas (e criativas) de se “livrar” do problema. Confira algumas delas:

Combate à dengue: pode-se colocar o pó usado nos vasos de plantas sem medo de matá-las, uma vez que a borra de café é empregada até como adubo. O desenvolvimento do Aedes (transmissor da dengue) passa por 4 fases: ovo, larva, pupa e mosquito. Ao ingerir a borra, a lava é intoxicada e morre. Isso impede que o Aedes atinja a fase adulta, que é quando transmite a doença. 

Massa para Modelar: As férias escolares chegaram. Um bom destino para pó de café usado é transformá-lo em massa de modelar para distrair a criançada. Veja a receita:

Dicas domésticas: Para tirar cheiro de alho das mãos, esfregue pó de café usado nelas, lavando-as em seguida, sem esfregar uma mão na outra.

Aproveite o pó de café usado para lavar galheteiros e vidros de azeite. Ele também é bom para lavar e clarear pias brancas.

Depois da faxina, esfregue um pouco de pó de café usado nas mãos, para deixá-las claras e macias.

Vestuário: Uma xícara de café pode se transformar em duas camisetas A Singtex Industrial Co, de Taiwan, desenvolveu uma linha de roupas a partir de pó de café usado. A empresa tem parceria com a rede de cafeterias Starbucks, de onde recolhe de 300 a 400 quilos de borra por mês. O produto ganha das roupas normais em proteção UV, controle de odores e secagem mais rápida.

Biodesel: Cientistas da Universidade de Nevada, nos EUA, informaram que é possível fabricar óleo combustível a partir de pó de café usado. Além do baixo custo (1 dólar por galão), a queima do biodiesel de café deixa um aroma inconfundível no ar.

Tinta de impressora: Imagina nunca mais ter que sofrer com a falta de tinta em seu cartucho na hora de imprimir aquele documento ou trabalho de última hora. Isso já é possível graças ao invento do coreano Jeon Hwan. Batizada de RITI Coffee, a impressora usa pó de café ou resto de chá como tinta. Veja como funciona:

8º Congresso Brasileiro de Agroinformática

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), realizará, de 17 a 21 de outubro, em Bento Gonçalves (RS), o 8º Congresso Brasileiro de Agroinformática (SBIAgro 2011).

Voltado para estudantes, pesquisadores e profissionais da área de agroinformática, a programação do evento bienal será composta por palestras que serão proferidas por palestrantes brasileiros e do exterior, além da apresentação de trabalhos, mesas-redondas e exposições de tecnologias de empresas e instituições de ensino e pesquisa.

“Novas tecnologias no agronegócio, em meio ambiente e em recursos naturais”, “Automação e instrumentação” e “Geotecnologia” são alguns dos tópicos que serão abordados durante o evento.

O evento será realizado no Dall’Onder Grande Hotel, localizado na R. Emy Hugo Dreher, nº 197, em Bento Gonçalves (RS).

Mais informações e inscrições: www.eel.ufsc.br/sbiagro 
Fonte: Agência FAPESP

domingo, 15 de maio de 2011

Aquecimento global diminui produção agrícola

Para quem acha que as mudanças climáticas globais não têm impactado na produção agrícola, engana-se, um artigo publicado no último dia 06/05/11 na revista Science serve como uma grande ducha de água fria.

De acordo pesquisa feita por David Lobell, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e colegas, nos últimos 30 anos as produções de milho e de trigo em todo o mundo caíram, em resposta ao clima mais quente. A queda se refere aos valores que teriam sido atingidos se não houvesse o aquecimento climático. As produções de soja e de arroz não foram afetadas significativamente.
 
“Verificamos que, desde 1980, os efeitos das mudanças climáticas nas lavouras agrícolas provocaram um aumento de cerca de 20% nos preços no mercado global”, disse Wolfram Schlenker, da Universidade Columbia, outro autor do Estudo.
 
Os cientistas analisaram dados da produção de alimentos no mundo de 1980 a 2008, centrando-se nas quatro principais commodities agrícolas: milho, trigo, arroz e soja.
 
Foram desenvolvidos dois modelos, um que representa os aumentos reais na temperatura no período e outro que manteve as temperaturas nos níveis de 1980. Ao considerar todas as outras variáveis que afetam a produção agrícola, o grupo verificou a relação entre aquecimento e queda na produção.
 
Mas os pesquisadores identificaram exceções. Nos Estados Unidos, Canadá e norte do México a produção não caiu no período. Segundo eles, o resultado aponta que, embora a relação entre aquecimento e produtividade agrícola seja óbvia em escala global, regional ou nacionalmente ela pode não ter os mesmos efeitos.
 
Desde 1950, a temperatura global média tem aumentado cerca de 0,13º por década, mas, de acordo com relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o aquecimento esperado para as próximas duas ou três décadas é 50% maior.

Fonte: Agência Fapesp
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