segunda-feira, 13 de junho de 2011

Refúgios ameaçados

A diminuição das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de reserva legal no Brasil, proposta pelo projeto de reforma do Código Florestal aprovado em 25 de maio na Câmara dos Deputados, pode resultar na eliminação de pequenos fragmentos de mata ciliar e de propriedades rurais que são cruciais para a sobrevivência de animais como os anfíbios.
Isso porque essas espécies utilizam as áreas remanescentes de floresta como áreas de refúgio durante a estação seca e como corredores para se deslocar e buscar alimentos. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ligados ao programa BIOTA-FAPESP, em carta publicada na edição de 27 de maio da revista Science.
Na carta, os pesquisadores chamam a atenção para o fato de que a existência de pequenos fragmentos da Floresta Estacional Semidecidual – a porção da Mata Atlântica que ocupa, no interior do país, áreas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná – é importante para a manutenção da diversidade de anfíbios, com base em resultados de uma pesquisa de doutorado realizada pelo biólogo Fernando Rodrigues da Silva no âmbito do Projeto Temático “Fauna e flora de fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista: base para estudos de conservação da biodiversidade”, apoiado pela FAPESP.
Em sua pesquisa, intitulada “A influência de fragmentos florestais na dinâmica de populações de anuros no noroeste do Estado de São Paulo”, realizada com Bolsa da FAPESP, Silva instalou poças artificiais em diferentes distâncias de seis fragmentos florestais da região noroeste paulistapara analisarinfluência da proximidade do fragmento florestal na diversidade de anfíbios presentes nas poças.
Com isso, o pesquisador constatou que os fragmentos de floresta com 70 a 100 hectares mantêm alta diversidade de anfíbios durante o período de reprodução das espécies, quando elas se agregam nos corpos d'água para reprodução.
“A diminuição das APPs e áreas de reserva legal, como pretende o projeto de reforma do Código Florestal, pode eliminar os fragmentos florestais e afetar a diversidade de espécies que ocorrem próximas a eles”, disse Silva à Agência FAPESP.
Segundo ele, não se imaginava que os fragmentos florestais fossem tão importantes para espécies consideradas de área aberta (que vivem fora da mata), como os anfíbios da região noroeste do estado. Porém, a pesquisa demonstrou que, mesmo que essas espécies se reproduzam em área aberta, em momentos específicos de seus ciclos de vida esses animais recorrem aos fragmentos florestais para se alimentar, procurar abrigo na estação seca e se deslocar.
Em função disso, a redução de áreas remanescentes de florestas pode promover o fenômeno da “separação do hábitat”, que é reconhecido como ameaçador especialmente para anuros (sapos, rãs e pererecas). O processo ocorre quando os ambientes que os animais usam para se alimentar e se reproduzir são desconectados, resultando em um ambiente mais hostil durante a migração e a dispersão.
“Se forem preservados os fragmentos florestais, também é possível preservar a diversidade de espécies de anfíbios no entorno deles”, afirmou Silva.
Essas áreas remanescentes de floresta atuam em vários serviços ecossistêmicos. Entre eles estão aumentar a quantidade de polinizadores para as lavouras, controlar as pragas e manter os regimes hidrológicos e a qualidade da água, que são críticos para a existência não de anfíbios, mas para muitas outras espécies, em geral.
Fonte: Agência FAPESP.

domingo, 12 de junho de 2011

ReciclaUEL incentiva o descarte seguro de lâmpadas

O Programa de Gestão Ambiental da UEL, ReciclaUEL, realizou no último dia 10 pela manhã no Calçadão do Campus Universitário e no pátio do Restaurante Universitário (RU), demonstrações sobre a reciclagem e o descarte correto e seguro de lâmpadas fluorescentes. Só no Campus Universitário há cerca de 10 mil lâmpadas fluorescentes instaladas em edificações, o que representa um acúmulo aproximado de 21 mil lâmpadas descartadas nos últimos anos.
 
A reciclagem é feita por meio de um sistema de trituração, filtragem e aspiração por pressão negativa. Após a descontaminação, os resíduos restantes do processo, isto é, vidro, alumínio e mercúrio terão destinação correta. A capacidade de reciclagem é em média 2.500 lâmpadas por dia. De acordo com a responsável pelo ReciclaUEL, Maria José Sartor, o objetivo da demonstração é mostrar para a comunidade universitária que a lâmpada fluorescente possui resíduos perigosos que não podem ser descartados no lixo comum, ou até mesmo na coleta seletiva.

“A lei hoje garante ao consumidor o direito de devolver as lâmpadas para o fabricante para destinação correta”, diz Maria José. Ela também ressalta que o descarte inadequado das lâmpadas usadas, além do risco de contaminação do solo e rios com mercúrio, os componentes da lâmpada usada causam cegueira e problemas neurológicos no ser humano, entre outros danos irreversíveis para a saúde.

O processo de descontaminação é feito no local da coleta por um equipamento portátil para minimizar os riscos ambientais envolvidos no armazenamento e transporte de lâmpadas fluorescentes. “Reaproveitamos o vidro e alumínio na produção de tinta reflexiva de estrada”, informa Samira Baptizaco, proprietária da empresa Bap Light, responsável pelo processo.

Fonte: Agência UEL

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ministra pede que população ajude com a coleta seletiva do lixo

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou neste domingo (5), em pronunciamento em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, que a população precisa colaborar com a coleta seletiva de lixo. A data em homenagem ao meio ambiente foi comemorada neste domingo (5).
Em pouco mais de dois minutos de pronunciamento, a ministra pediu que a população “pense junto” a questão do lixo, considerada pelo governo como “um dos mais graves problemas do planeta”. Segundo a ministra, cerca de 183 mil toneladas de lixo são produzidas por dia no Brasil, sendo que boa parte deste material não é reaproveitado.
“O Brasil deixa de ganhar R$ 8 bilhões por ano por não reciclar tudo que é possível”, disse Izabella.
A ministra pediu que a população separe o lixo úmido do lixo seco, o que, segundo ela, auxilia no trabalho dos catadores. Izabella ainda afirmou que o trabalho realizado pelos catadores, muitos reunidos em cooperativas, auxilia na geração de renda do país.
“A simples atitude de separar o lixo facilita o serviço dos catadores”, disse. (Fonte: G1)
Por: Clipping
Fonte: Ambientebrasil

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Virada Sustentável

Neste domingo, 5 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Acontecerão eventos em todo Brasil para marcar a data. Veja alguns eventos em São Paulo acenssando http://www.viradasustentavel.com/site/index.php/?page_id=4.

Por: Valdenir
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