sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sensores permitem acompanhar em tempo real a exploração do Aquífero Karst

A exploração do Aquífero Karst, importante manancial subterrrâneo do Paraná usado para o abastecimento público, pode ser acompanhada em tempo real, pela internet. Em abril deste ano, a Sanepar implantou sensores em poços instalados nos municípios de Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Colombo e Itaperuçu, situados na porção norte da região metropolitana de Curitiba. O sistema visa garantir a exploração sustentável do aquífero, evitando retiradas indevidas de água.

O acompanhamento on-line pode ser feito pelo site da Sanepar (www.sanepar.com.br), clicando em Monitoramento Karst. Depois é só escolher o município e acompanhar por poço.

Os sensores colocados dentro do poço monitoram o nível de água em cada compartimento, associado ao limite de segurança estabelecido, denominado Nível Dinâmico Máximo Permissível ou Nível Máximo de Segurança. Já os sensores externos medem a vazão, ou seja, o quanto de água está sendo retirado de cada poço.

As duas informações geradas pelos sensores são transmitidas, via telefonia móvel, para um banco de dados. No servidor, os dados são tratados, numérica e graficamente, transformados em planilhas e à disposição na internet. A atualização dos dados é feita a cada 60 minutos. A aquisição dos dados, transmissão das informações atualizadas e a elaboração dos gráficos são realizados pela empresa Pase Hidrometria, a serviço da Sanepar.

SUSTENTABILIDADE – A ferramenta permite à sociedade acompanhar a qualquer momento a retirada da água. É útil principalmente para as prefeituras, principais beneficiadas por esta exploração, e para o Instituto das Águas do Paraná (AguasParaná), órgão ambiental responsável por fiscalizar se a Sanepar está operando dentro da outorga concedida.

O sistema garante a exploração sustentável do aquífero, pois é possível identificar imediatamente eventual exploração subterrânea do Karst por pessoas ou empresas não autorizadas. Também garante segurança na exploração em períodos de estiagem, uma vez que o aquífero apresenta comportamento sazonal.

A extração segura evita a superexploração, que pode provocar danos em superfície, “como o rebaixamento do solo; solapamento de estruturas e secamento de fontes”, afirma o geólogo João Horácio Pereira, gerente de Hidrogeologia da Sanepar.

O KARST –A extração de água do Karst pela Sanepar para o abastecimento público foi objeto de estudos hidrogeológicos e ambientais. Esses estudos concluíram que é possível fazer o aproveitamento sustentável do Aquífero Karst mediante o controle constante das vazões captadas e do rebaixamento do nível da água dentro dos poços de extração. Este controle é realizado de modo permanente pela Sanepar como garantia da extração de água dentro dos limites de segurança estabelecidos pelo ÁguasParaná nas outorgas de direito de uso de recursos hídricos.


Fonte: http://www.aen.pr.gov.br/

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vigília permanente pelas florestas mobiliza sociedade e internautas brasileiros

Explicar, durante três dias seguidos (20 a 22), quais são os impactos e prejuízos que o PLC 30/2011 (projeto de lei do novo Código Florestal), (tramitando no Senado Federal) pode causar é a mais recente iniciativa do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.

Para isso, haverá transmissões ininterruptas de São Paulo e de Brasília pela internet  site florestafazadiferenca.org.br, twitter @florestafaz e facebook #florestafazadiferenca. A proposta é contar com âncoras para entrevistas, rodas de conversas e outras atividades, iniciando na terça, dia 20, às 10h e seguindo ao longo de todo o dia até às 21h.

No Dia da Árvore, quarta-feira (21), haverá a cobertura direta com a presença de comentaristas, ao vivo, a partir das 10h, da audiência pública da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no Senado Federal e do mutirão por assinaturas na Avenida Paulista, promovido pelo Comitê SP. 

No mesmo dia, às 16h30, na sede Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Brasília, haverá um ato público com o lançamento do baixo-assinado em defesa das florestas e o plantio de uma árvore logo após a mesa de palestras sobre temáticas que envolvem sustentabilidade e o uso racional dos recursos naturais.

na quinta-feira (22), a proposta é realizar rodadas de avaliação e divulgar boas práticas, com a inserção de depoimentos de pessoas em diferentes estados. Na dinâmica geral, complementarão os âncoras, por vídeo e telefone, colaboradores, personalidades, pesquisadores, artistas e outrosantenados’.

Entre os objetivos da mobilização estão esclarecer e informar os internautas sobre o assunto, dar visibilidade às audiências e debates nas comissões no Senado e envolver a opinião pública gerando massa crítica para a construção de um bom Código Florestal.

Os temas que serão abordados durante essa vigília permanente abordam o contexto do Código Florestal, o que está em jogo, as perspectivas, produção de alimento, pequenos produtores, agronegócio, questões legais, aspectos científicos, mudança climática, fiscalização, impactos na área urbana, boas práticas etc.

Ação semelhante foi testada e muito bem aceita pelo público que acompanhou, no último dia 13, a audiência no audiência pública dos senadores das comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Meio Ambiente (CMA), de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA) com juristas para discutir o projeto de reforma do Código Florestal.

O Comitê Brasil foi criado por instituições não governamentais e diversos segmentos sociais cuja meta é recolher assinaturas a favor da proteção das florestas e de mudanças no substitutivo do Código Florestal. E você, assinou? Para aderir ao Manifesto assine a petição online no endereço http://florestafazadiferenca.org.br/assine/ ou  entre em contato pelo e-mail comiteflorestas@gmail.com.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Derretimento do Ártico é o 2º maior da história, afirma centro de pesquisa

A cobertura de gelo que flutua no Oceano Ártico é o segundo mais baixo já registrado desde que satélites iniciaram a medição desta região, em 1979.

As informações são do Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve, ligado à Universidade do Colorado-Bolder, nos Estados Unidos, e foram divulgadas nesta quinta-feira (15).

A confirmação ocorre após cientistas apontarem a data de 8 de setembro como o dia em que a plataforma de gelo marinho atingiu seu recorde mínimo neste ano, 4,33 milhões de quilômetros quadrados. Apesar do índice ter ficado abaixo ao de 2007, quando a região ficou com 4,27 milhões de quilômetros quadrados de gelo, existe uma preocupação quanto à redução, que está abaixo da média entre 1979 e 2000.

Aquecimento global – A maioria dos cientistas acredita que o encolhimento do gelo do Ártico está ligado ao aquecimento global, em razão do aumento das emissões de gases de efeito estufa produzidos pelo homem. “Se em um verão vemos a extensão do gelo diminuir em setembro, no ano seguinte essa situação pode ocorrer novamente”, disse Mark Serreze, diretor do NSIDC. “A cobertura do Ártico está tão fina em comparação com o derretimento de 30 anos atrás, que não se pode bater na placa”, complementa.

Serreze disse que em 2007, ano recorde do derretimento de gelo no polo Norte, houve condições meteorológicas que culminaram neste fenômeno. “É interessante que neste ano, não vimos tal padrão climático”, disse.
É possível que a quantidade de gelo nesta região diminua ainda mais em 2011, devido à mudança dos ventos no fim do verão. Essas informações só serão confirmadas em outubro, quando uma nova análise será emitida pelo centro de pesquisas, junto à comparação com o derretimento de anos anteriores.

Impacto ambiental x Interesse comercial – Períodos de insolação elevados durante o mês de julho já eram tidos pelos cientistas como prováveis causas para a redução do gelo no futuro. Há quem defenda que o gelo marítimo no Ártico possa desaparecer por completo daqui a 30 anos, com graves consequências para a Terra, apesar de abrir a oportunidade de exploração de petróleo na área desocupada pelo gelo.

A navegação foi possível pelas rotas Noroeste e Nordeste durante o ano de 2011 por conta da ausência de gelo – a última pode virar rota comercial já que permite a conexão entre os oceanos Pacífico e Atlântico. O degelo já havia deixado as passagens livres duas vezes desde 2008.


A temperatura no Ártico subiu duas vezes mais rápido que a média global nos últimos 50 anos. O ano de 2010 empatou com 2005 como o ano mais quente da história, desde que institutos começaram a fazer medições. Ainda que a agência norte-americana ainda reconheça o ano de 2005 como recordista, as Nações Unidas atestaram o empate.

(Fonte: Globo Natureza)

Ford lança Terragochi - Novo aplicativo chama atenção para o Meio Ambiente

A Ford Brasil acaba de lançar o Terragochi, um aplicativo disponível na fan Page da Ford Brasil no facebook (www.facebok.com/fordbrasil). Inspirado no famoso bichinho virtual que fez sucesso na década de 90, o Terragochi dá dicas para a conservação do meio ambiente. Ao adicionar o Terragochi, permitindo que ele se conecte ao seu perfil no Facebook, o usuário passa a ser lembrado de preservar seu “planeta de estimação” a cada três dias, respondendo perguntas relacionadas ao meio ambiente. Conforme o usuário responde corretamente as questões, o Terragochi vai evoluindo e o planeta ficando mais preservado e feliz. Mas, se deixar de responder ou escolher a alternativa incorreta, o planeta vai ficando mais devastado, e então é preciso um cuidado especial para que ele se recupere e continue preservado.

A iniciativa faz parte das ações da 16ª edição do Prêmio Ford de Conservação Ambiental, que vai distribuir um total de R$ 100 mil aos melhores trabalhos de proteção da natureza e da biodiversidade realizados no Brasil, em sete categorias. As inscrições estão encerradas. Participam pessoas físicas, empresas, escolas, organizações não-governamentais e outras entidades. O regulamento e as orientações podem ser encontrados no site "http://www.premiofordambiental.com.br/.

Sobre o Prêmio Ford

Considerado um dos reconhecimentos mais importantes da área, o Prêmio Ford de Conservação Ambiental é promovido em várias partes do mundo. "Lançado no Brasil em 1996, ele tem contribuído para incentivar o trabalho de personalidades e entidades que se dedicam a promover a consciência ambiental e o uso sustentado dos recursos naturais do país, desenvolvendo iniciativas inovadoras e exemplares", completa Edmir Mesz, engenheiro ambiental responsável pelos programas de sustentabilidade da Ford no Brasil. A premiação é composta pelas categorias Conquista Individual, Negócios em Conservação, Ciência e Formação de Recursos Humanos, Meio Ambiente nas Escolas e Fornecedor. A novidade este ano é o desmembramento da categoria Distribuidor em duas: Automóveis e Caminhões.

Fonte: maxpressnet

sábado, 3 de setembro de 2011

Produção de energia eólica vai aumentar sete vezes até 2014, prevê EPE

A energia eólica entrou definitivamente na matriz energética brasileira e deve crescer sete vezes em volume nos próximos três anos, saindo dos atuais 1.114 megawatts (MW) para 7.098 MW em 2014. A informação foi divulgada no último de 31 pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante a abertura do encontro Brazil Windpower, que prosseguiu até sexta-feira (2), reunindo técnicos, agentes públicos e empresários do setor.

“O mundo todo está olhando para a questão da energia eólica no Brasil. Nós já temos um gigawatt (GW) instalado e vamos multiplicar por sete, que já estão contratados [em leilões] até 2014. É um crescimento bastante expressivo”, disse Tolmasquim.

O presidente da EPE apresentou números que mostram a força do setor no Brasil, principalmente a partir de 2005, ano que marca a escalada do crescimento da produção eólica e a diminuição no preço do MW, que caiu de R$ 300 na época para R$ 99,50 no último leilão este ano.

A expansão vem atraindo grandes empresas estrangeiras. Atualmente, quatro grupos dividem o mercado, mas a previsão é que mais seis indústrias se instalem e comecem a produzir aqui os equipamentos até 2014. Ainda assim, segundo Tolmasquim, o Brasil ocupa apenas o 21º lugar no ranking dos países produtores de energia eólica, que tem a China em primeiro, seguida pelos Estados Unidos, a Alemanha e Espanha.

 Para o secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, o sucesso da energia dos ventos explica-se por vários fatores. “A tecnologia evoluiu. As torres hoje são muito mais elevadas, saindo de 50 metros de altura no passado para até 120 metros de altura atualmente. A capacidade unitária dos geradores também aumentou e provocou uma redução de custos. A economia de escala, pelo fato de haver demanda para a energia eólica, também favoreceu essa competitividade. O Brasil tem hoje vários fabricantes operando em seu território, além de outros que vão se instalar aqui para atender não só o nosso mercado, mas também os clientes do exterior”, disse.

O presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Ricardo Simões, previu que o desenvolvimento do setor vai gerar um grande volume de investimentos nos próximos anos. Atualmente o país conta com 57 parques eólicos em produção e tem 30 em construção.

“Isto significa um investimento de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões, e o setor eólico deve chegar em 2014 faturando mais de R$ 3 bilhões por ano. Estamos em um processo de consolidação dessa indústria, com aumento de escala e ganho de competitividade. É um ciclo virtuoso, de uma energia limpa, renovável e sem emissão de gás do efeito estufa”, disse Simões.

Segundo ele, há condições para o Brasil chegar nos próximos dez anos a 20 GW de produção de energia eólica. O volume equivale a uma vez e meia a capacidade total de produção da maior hidrelétrica do país, a Usina de Itaipu.

Fonte: Agência Brasil
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