sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Brasil enterra uma copa do mundo por ano no lixo

Brasília-DF, 28/08/13 - O Brasil está enterrando nos lixões e aterros sanitários do país, o equivalente a R$ 8 bilhões – valor orçado para os custos das obras nos estádios – gastos com a realização da Copa do Mundo. “Poderíamos realizar uma copa do mundo todos os anos no País se, no lugar de se desperdiçar materiais recicláveis, esse material fosse tratado e reciclado. Além da economia iríamos reduzir os impactos ambientais e sociais que afetam toda a nação”, diagnosticou o deputado federal Adrian (PMDB-RJ), presidente da Frente Parlamentar de Incentivo à Cadeia Produtiva da Reciclagem.
 
Para evitar esse desperdício e promover ações de incentivo à reciclagem e sustentabilidade, o parlamentar apresentou o Projeto de Lei no. 6146/13, que permite a pessoas físicas e jurídicas aplicar parte do IR devido em projetos ambientais. O texto propõe que a doação e o patrocínio sejam direcionados a unidades de conservação, educação ambiental e certificações e projetos urbanísticos sustentáveis, entre outros fins.
 
Na opinião do deputado Adrian, os cidadãos, no geral, ainda tem poucas práticas sustentáveis e de reciclagem. “As pessoas ainda tem a impressão que reciclar, reaproveitar recursos, é uma responsabilidade do governo ou das empresas. Muitas não percebem que a implementação de um sistema simples de coleta seletiva dentro de suas próprias residências já ajuda muito no processo”, avalia o parlamentar. “O PL permite que as pessoas se envolvam mais diretamente nos projetos ambientais, tanto apresentando propostas quanto financiando ou patrocinando planos de sua cidade ou Estado”, completa.
 
Lixo eletrônico – Segundo dados da ONU, o volume de lixo nos últimos dez anos triplicou, principalmente com o consumo de dispositivos eletrônicos. Seguido do México e da China (0.4 kg/cap·ano), o Brasil (0.5 kg/cap.ano) é o maior produtor per capita de resíduos eletrônicos entre os países emergentes, segundo o mais recente estudo da ONU sobre o tema. O Brasil também foi cotado como campeão em outro quesito: faltam dados e estudos sobre a situação da produção, reaproveitamento e reciclagem de eletrônicos: China, Índia, Argentina, Chile, Colômbia, Marrocos, África do Sul e até mesmo o México realizam e centralizam mais informações sobre a gestão de resíduos eletrônicos em seus territórios.
 
“Os problemas do gerenciamento de resíduos estão fadados a crescer, já que a reciclagem por si só não os resolverá, e que excedem a capacidade dos países de lidar com eles. A prevenção e a minimização dos resíduos, o reduzir-reutilizar-reciclar e a recuperação de recursos são todos aspectos que requerem atenção”, avalia o deputado Adrian.
Mais informações
Gabinete do deputado federal Adrian
Assessoria de Comunicação
José Jance Grangeiro
Fone: (61) 3215-5441 / 8184-5083
 
 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A inveja vai salvar o mundo

Dez anos atrás, o pesquisador do comportamento Robert Cialdini conduziu uma pesquisa curiosa na Califórnia. O Objetivo era descobrir como convencer as pessoas a economizarem energia. Um quarto dos moradores recebeu um bilhete emocional, tipo “salve o planeta”. Outro grupo foi abordado com um apelo cívico: “seja um bom cidadão”. Um terceiro recebeu o bilhete: “desligue o ar condicionado e economize 54 dólares”. Todas essas abordagens tiveram efeito zero. Mas o quarto grupo recebeu um bilhete que dizia “seus vizinhos estão economizando mais que você”. A redução das contas foi brutal. Humanos são seres sociais, que se importam com o que os outros fazem. Com base nessa pesquisa, surgiu a Opower, uma empresa que usa design para fazer contas de luz com gráficos que compram seu uso de energia com a média dos vizinhos e os mais econômicos entre eles. A conta traz também dicas para quem quer melhorar. A Opower está atuando em seis países melhorando o design das contas de luz, e calcula que já economizou 250 milhões de dólares em contas. Motivar as pessoas a economizar é fundamental porque oito em cada nove unidades de energia produzidas são desperdiçadas.
Fonte: Superinteressante.
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