quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Rios que voam. Será?!



Já imaginou ter um rio imenso passando por cima da sua cabeça? Isso acontece, dependendo de onde você mora. Só que esse grande rio é voador. Ficou ainda mais difícil de acreditar? Será! No Brasil, muitas chuvas se formam diretamente da evaporação de água do mar. Mas algumas surgem de volumes enormes de vapor de água que fazem uma viagem pelo país. Esses são os rios voadores.

O NASCIMENTO

O processo para formar um rio voador começa na água que evapora do oceano Atlântico e gera nuvens que vão para a floresta Amazônica. Quando chove na floresta, só uma pequena parte da água vai para os rios. O resto é absorvido pelo solo ou pelas árvores. Parte da água que não foi para os rios evapora (do solo ou pela transpiração das plantas) e forma novas nuvens cheias de vapor.

Essas nuvens são levadas pelo vento para o centrooeste, sudeste e sul do Brasil, onde a chuva cai. Ou seja, parte do que chove nessas regiões depende dos rios voadores que veem da Amazônia.

AMEAÇADOS

Os rios voadores podem acabar por causa do desmatamento da Amazônia. Sem as árvores da floresta, não haverá vapor suficiente para formar os rios que voam. Aí, teremos menos chuva, menos água e menos energia, pois o Brasil depende de usinas que usam água para gerar eletricidade.

CAÇADORES DE ÁGUA NO CÉU

Uma dupla de pesquisadores decidiu investigar os rios voadores. Estamos falando de Margi e Gérard Moss, que procuram essas nuvens a bordo de um avião com computadores para medir a umidade do ar e mostrar para onde o rio está indo. Com as viagens, eles provaram que os rios voadores dependem das árvores da Amazônia para existir e garantir chuva a vários lugares do país. O trabalho deles está no site: Rios Voadores

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/

sábado, 20 de dezembro de 2014

Poluição sonora, MP esclare.

Algumas pessoas desconhecem as leis ambientais ou não se importam com quem estão ao seu redor, esquecem que podem ser vitimas da mesma situação.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Entramos no vermelho, a humanidade vai precisar de duas Terras até 2030.



dia-sobrecarga-terra-ja-usamos-todos-recursos-naturais-ano_600Entramos oficialmente no “vermelho” nesta terça-feira, 19/08. Em apenas oito meses, a humanidade estourou o orçamento de recursos naturais disponível para 2014, revela a organização internacional Global Footprint Network (GFN). Isso significa que, a partir de agora, tudo o que for consumido até o fim do ano não será reposto pela natureza.
Medido há 14 anos, o Dia da Sobrecarga da Terra (Earth Overshoot Day, em inglês) alerta quando a pegada ecológica da humanidade excede a capacidade do planeta de repor recursos naturais e absorver resíduos, incluindo o dióxido de carbono (CO2).
Este ano, a data chegou ainda mais cedo. Em 2000 foi no dia 01/10, e no ano passado foi em 20/08. Segundo a GFN, precisaríamos de um planeta Terra e meio para fechar a conta com saldo positivo. Isso porque também entram no cálculo o desmatamento, a escassez de água, erosão do solo, perda de biodiversidade e o aumento das emissões de CO2 na atmosfera.
Pior: tudo indica que a nossa “dívida ecológica” vai piorar se continuarmos nesse ritmo. Projeções sobre população, uso de energia e produção de alimentos sugerem que a humanidade vai precisar de duas Terras até 2030.
“O uso dos recursos naturais acima da capacidade do planeta está se tornando um dos principais desafios do século 21. É um problema tanto ecológico quanto econômico”, acredita Mathis Wackernagel, presidente da GFN e cocriador da métrica de cálculo da pegada ecológica.
Quer saber qual o impacto do seu estilo de vida no meio ambiente? Use a calculadora de Pegada Ecológica, desenvolvida pela GFN, e veja como reduzi-lo. Para resolver o problema, todo mundo tem que entrar na dança!
Fonte: Superinteressante.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Ciclistas respiram mais ar poluído do que quem vai de carro. Será?

Pode ser um mito, mas há  pesquisas que indicam o contrário. Um estudo (em inglês) realizado em Copenhague, na Dinamarca, em 2001, comparou o ar inspirado por motoristas de carro e ciclistas, fazendo o mesmo trajeto em um mesmo horário, e concluiu que "os ciclistas de Copenhague estão expostos a menores concentrações de poluentes ligados ao trânsito do que os motoristas de carro". Além disso, se cada vez mais, a população trocasse carros por bikes, com certeza, os ciclistas respirariam um ar menos poluído. Benefícios reunidos em uma única atitude.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Os 10 rios mais poluídos do Brasil, saiba quais são:



Infelizmente, há vários cursos d’águas que estão em péssimo estado em nosso país. Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra os rios que apresentam as piores condições, confira a lista:


  

1 – Tietê (São Paulo)
2 – Iguaçu (Paraná)
3 – Ipojuca (PE)
4 – Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul)
5 – Gravataí (Rio Grande do Sul)
6 – Rio das Velhas (Minas Gerais)
7 – Capibaribe (Pernambuco)
8 – Caí (Rio Grande do Sul)
9 – Paraíba do Sul (Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo)
10 – Rio Doce (Espírito Santo e Minas Gerais)

Os principais motivos de toda essa poluição são o descarte de lixo inadequado e o despejo de esgoto não tratado nas águas dos rios. Há anos, ambientalistas lutam para reverter esse problema, que ainda assola grande parte do território brasileiro.
Saiba mais:continue lendo... 

IDIOTA À BRASILEIRA (Conheça o PIB).

Ele fura fila. Ele estaciona atravessado. Acha que pertence a uma casta privilegiada. Anda de metrô – mas só no exterior.

Conheça o PIB (Perfeito Idiota Brasileiro). E entenda como ele mantém puxado o freio de mão do nosso país.


Ele não faz trabalhos domésticos. Não tem gosto nem respeito por trabalhos manuais. Se puder, atrapalha o trabalho de quem pega no pesado. Trata-se de uma tradição lusitana, ibérica, que vem sendo reproduzida aqui na colônia desde os tempos em que os negros carregavam em barris, nas costas, a toilete dos seus proprietários, e eram chamados de “tigres” – porque os excrementos lhes caíam sobre as costas, formando listras. O Perfeito Idiota Brasileiro, ou PIB, também não ajuda em casa por influência da mamãe, que nunca deixou que ele participasse das tarefas – nem mesmo por ou tirar uma mesa, nem mesmo arrumar a própria cama. Ele atira suas coisas pela casa, no chão, em qualquer lugar, e as deixa lá, pelo caminho. Não é com ele. Ele foi criado irresponsável e inconsequente. É o tipo de cara que pede um copo d’água deitado no sofá. E não faz nenhuma questão de mudar. O PIB é um especialista em não fazer, em fazer de conta, em empurrar com a barriga, em se fazer de morto. Ele sabe que alguém fará por ele. Então ele se desenvolveu um sujeito preguiçoso. Folgado. Que se escora nos outros, não reconhece obrigações e que adora levar vantagem. Esse é o seu esporte predileto – transformar quem o cerca em seus otários particulares.

O tempo do Perfeito Idiota Brasileiro vale mais que o das demais pessoas. É a mãe que fura a fila de carros no colégio dos filhos. É a moça que estaciona em vaga para deficientes ou para idosos no shopping. É o casal que atrasa uma hora num jantar com os amigos. A lei e as regras só valem para os outros. O PIB não aceita restrições. Para ele, só privilégios e prerrogativas. Um direito divino – porque ele é melhor que todos os outros. É um adepto do vale tudo social, do cada um por si e do seja o que Deus quiser. Só tem olhos para o próprio umbigo e os únicos interesses válidos são os seus.

O PIB é o parâmetro de tudo. Quanto mais alguém for diferente dele, mais errado esse alguém estará. Ele tem preconceito contra pretos, pardos, pobres, nordestinos, baixos, gordos, gente do interior, gente que mora longe. E ele é sexista para caramba. Mesma lógica: quem não é da sua tribo, do seu quintal, é torto. E às vezes até quem é da tribo entra na moenda dos seus pré-julgamentos e da sua maledicência. A discriminação também é um jeito de você se tornar externo, e oposto, a um padrão que reconhece em si, mas de que não gosta. É quando o narigudo se insurge contra narizes grandes. O PIB adora isso.

O PIB anda de metrô. Em Paris. Ou em Manhattan. Até em Buenos Aires ele encara. Aqui, nem a pau. Melhor uma hora de trânsito e R$ 25 de estacionamento do que 15 minutos com a galera no vagão. É que o Perfeito Idiota tem um medo bizarro de parecer pobre. E o modo mais direto de não parecer pobre é evitar ambientes em que ele possa ser confundido com um despossuído qualquer. Daí a fobia do PIB por qualquer forma de transporte coletivo.

Outro modo de nunca parecer pobre é pagar caro. O PIB adora pagar caro. Faz questão. Não apenas porque, para ele, caro é sinônimo de bom. Mas, principalmente, porque caro é sinônimo de “cheguei lá” e “eu posso”. O sujeito acha que reclamar dos preços, ou discuti-los, ou pechinchar, ou buscar ofertas, é coisa de pobre. E exibe marcas como penduricalhos numa árvore de natal. É assim que se mostra para os outros. Se pudesse, deixaria as etiquetas presas ao que veste e carrega. O PIB compra para se afirmar. Essa é a sua religião. E ele não se importa em ficar no vermelho – preocupação com ter as contas em dia, afinal é coisa de pobre.

O PIB é cleptomaníaco. Sua obsessão por ter, e sua mania de locupletação material, lhe fazem roubar roupão de hotel e garrafinha de bebida do avião e amostra grátis de perfume em loja de departamento. Ele pega qualquer produto que esteja sendo ofertado numa degustação no supermercado. Mesmo que não goste daquilo. O PIB gosta de pagar caro, mas ama uma boca-livre.

E o PIB detesta ler. Então este texto é inútil, já que dificilmente chegará às mãos de um Perfeito Idiota Brasileiro legítimo, certo? Errado. Qualquer um de nós corre o risco de se comportar assim. O Perfeito Idiota é muito mais um software do que um hardware, muito mais um sistema ético do que um determinado grupo de pessoas.

Um sistema ético que, infelizmente, virou a cara do Brasil. Ele está na atitude da magistrada que bloqueou, no bairro do Humaitá, no Rio, um trecho de calçada em frente à sua casa, para poder manobrar o carro. Ele está no uso descarado dos acostamentos nas estradas. E está, principalmente, na luz amarela do semáforo. No Brasil, ela é um sinal para avançar, que ainda dá tempo – enquanto no Japão, por exemplo, é um sinal para parar, que não dá mais tempo. Nada traduz melhor nossa sanha por avançar sobre o outro, sobre o espaço do outro, sobre o tempo do outro. Parar no amarelo significaria oferecer a sua contribuição individual em nome da coletividade. E isso o PIB prefere morrer antes de fazer.

Adriano Silva - jornalista

Na verdade, basta um teste simples para identificar outras atitudes que definem o PIB: liste as coisas que você teria que fazer se saísse do Brasil hoje para morar em Berlim ou em Toronto ou em Sidney. Lavar a própria roupa, arrumar a própria casa. Usar o transporte público. Respeitar a faixa de pedestres, tanto a pé quanto atrás de um volante. Esperar a sua vez. Compreender que as leis são feitas para todos, inclusive para você. Aceitar que todos os cidadãos têm os mesmos direitos e os mesmo deveres – não há cidadãos de primeira classe e excluídos. Não oferecer mimos que possam ser confundidos com propina. Não manter um caixa dois que lhe permita burlar o fisco. Entender que a coisa pública é de todos – e não uma terra de ninguém à sua disposição para fincar o garfo. Ser honesto, ser justo, não atrasar mais do que gostaria que atrasassem com você. Se algum desses códigos sociais lhe parecer alienígena em algum momento, cuidado: você pode estar contaminado pelo vírus do PIB. Reaja, porque enquanto não erradicarmos esse mal nunca vamos ser uma sociedade para valer.

Fonte: Revista SUPERINTERESSANTE – Edição 335 – Julho/2014 – Pgs. 24-25. Edição impressa.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Captação de água da chuva, muito fácil e prático.

A preocupação com a sustentabilidade avança e produzir um sistema de captação de água pluvial está cada vez mais descomplicado. Neste caso, o custo maior é conseguir os tambores plásticos, que podem ser de  de aproximadamente 50 e 100 litros, depende do espaço e estrutura escolhida, o mesmo vale para as medidas dos tubos para a instalação hidráulica. Mãos a obra.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Verão sem chuvas será mais frequente nos próximos anos

A razão é o aumento da temperatura em todo o globo terrestre, o que tende a potencializar a intensidade dos eventos climáticos no futuro. "Os extremos climáticos se tornarão muito mais frequentes daqui para frente", afirmou Gilvan Sampaio, pesquisador do INPE.

DivulgaçãoO especialista participou na semana passada de um evento organizado pela Coppe/UFRJ sobre o impacto dos extremos climáticos para o setor elétrico. Como o sistema elétrico brasileiro é predominantemente hidroelétrico, o pesquisador chamou atenção para a importância de o setor estar preparado para lidar com as mudanças climáticas. "Como o setor vai conviver com maior variabilidade climática? Os extremos climáticos serão mais frequentes. Quando chove, chove com maior intensidade. O período seco será mais prolongado e intenso. Essas questões precisam ser incorporadas na operação das hidrelétricas brasileiras", afirmou.

O aumento das temperaturas tem colocado em xeque uma máxima conhecida entre os especialistas em meteorologia, de que no Brasil o verão é chuvoso e o inverno, seco. Em 2014, tem ocorrido o oposto, com o verão extremamente seco. A causa é um bloqueio atmosférico formado por uma massa de ar quente e seca, que tem impedido o avanço das frentes frias causadoras das chuvas.

Sampaio explicou que, normalmente, esse sistema de alta pressão se forma no meio do oceano Atlântico. Porém, essa massa se posicionou mais próxima ao continente desta vez. Além de impedir as chuvas, o sistema de alta pressão se caracteriza por temperaturas elevadas, como pode ser observado nos sucessivos recordes de temperaturas registrados nas principais cidades brasileiras nas últimas semanas, o que tem impulsionado o uso de ar-condicionado.

A ocorrência desse fenômeno gera o aumento da temperatura dos oceanos, intensificando o processo de evaporação. Com isso, nuvens mais profundas são formadas e, uma vez "furado" o bloqueio atmosférico, chuvas mais intensas ocorrem. No fim de semana passado, uma frente fria conseguiu superar a massa de ar quente e seca, ocasionando chuvas no Sul e no Sudeste. Em alguns municípios no interior de São Paulo, as chuvas foram tão fortes que pontos de alagamentos foram registrados, obrigando famílias a deixarem as suas casas.

O especialista afirmou que a massa de ar quente e seca voltará a ganhar força nas duas próximas semanas, elevando novamente as temperaturas. "A expectativa é que, em março, o bloqueio atmosférico se dissipe. Mas aí só estará restando um mês de chuvas", afirmou. A falta de chuvas, aliada ao consumo elevado de energia, contribuiu para reduzir significativamente o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior e mais importante do País, operam com 35,5% da capacidade, menor nível desde 2001.

O pesquisador do Inpe disse que os modelos meteorológicos mostram uma mudança no comportamento das chuvas. Em termos de volume, não há nenhuma alteração significativa, exceto no possível aumento das precipitações na região Sul (especialmente no Rio de Grande do Sul). Contudo, o que se projeta são chuvas cada vez mais intensas e concentradas, com longos períodos sem chuvas e temperaturas mais altas. "Episódios o como do Espírito Santo no fim do ano passado ou de Petrópolis há dois anos se tornarão cada vez mais comuns", comentou.

Sampaio afirmou que, com o aumento de temperatura, em regiões do País com alta disponibilidade hídrica, as chuvas tendem a ser cada vez mais fortes, tendo em vista a intensificação do processo de evaporação. Em regiões com menor disponibilidade hídrica, o movimento é o inverso e a tendência é de as secas se tornarem cada vez mais severas. "Além disso, observa-se que a frequência de dias e noites mais frias está diminuindo, enquanto está aumentando a frequência de dias e noites mais quentes", explicou.

O aumento de temperatura também favorece a formação de bloqueios atmosféricos, como o observado atualmente. "A frequência de bloqueios como o atual pode aumentar, mas não sabemos qual o período de recorrência. Em vez de ocorrer, por exemplo, a cada 40 anos, isso pode ocorrer a cada 30 anos, 20 anos ou 10 anos. Não sabemos exatamente", argumentou o pesquisador do Inpe.

Sobre a situação atual, Sampaio afirmou que os dados meteorológicos não apontam para a formação da chamada Zona de Convergência do Atlântico Sul, caracterizada por chuvas intensas e constantes. "Apostar que em março irá chover em nível suficiente para compensar a falta de chuvas em janeiro e em fevereiro é bastante arriscado. Não há nenhuma indicação de que está sendo formada essa zona de convergência, que faria chover por seis ou sete dias seguidos", afirmou.
Fonte: Bonde

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Morte de filhotes de pinguins

As mudanças climáticas intensificam o clima extremo e os bebês pinguins estão pagando o preço com suas vidas, advertiram dois estudos de longo prazo, publicados no final de janeiro/14.
Segundo um dos artigos, publicado no jornal PLOS ONE, chuvas torrenciais e calor incomum mataram grandes números de indivíduos jovens de pinguins de Magalhães no extremo da América do Sul.
“Este é o primeiro estudo de longo prazo a mostrar as mudanças climáticas tendo um grande impacto na sobrevivência de filhotes e no sucesso reprodutivo”, afirmou o principal autor do estudo, Dee Boersma, professor de biologia da Universidade de Washington.
Ao longo de 27 anos, uma média de 65% de filhotes morreram anualmente, segundo o estudo.
Cerca de 40% morreram de fome e as mudanças climáticas foram responsabilizadas por matar uma média de 7% de filhotes por ano.
No entanto, as mudanças climáticas mataram 43% e 50% de todos os novos filhotes em dois anos de clima extremo.
As avezinhas eram particularmente suscetíveis aos 9 e aos 23 dias de idade e grandes demais para ser protegidas pelos pais, mas jovens demais para desenvolver plumagem à prova d’água.
“Nós vamos ter anos em que quase nenhum filhote vai sobreviver se as mudanças climáticas causarem tempestades maiores e mais frequentes nas fases vulneráveis do acasalamento, como preveem os climatologistas”, afirmou o co-autor Ginger Rebstock.
O estudo foi feito em Punta Tombo, Argentina, na maior área de acasalamento dos pinguins de Magalhães.
O outro estudo publicado na PLOS ONE se concentrou nos pinguins-de-Adélia, na Antártica.
Estes pinguins foram rastreados durante 13 anos para ver como a ruptura de icebergs gigantes impactaria sua sobrevivência.
Em 2001, dois icebergs maciços invadiram a área de alimentação dos pinguins, no Mar de Ross.
Os icebergs interromperam “dramaticamente” o acesso dos pinguins às suas presas, mas muitos ainda conseguiram criar seus filhotes, contou a principal pesquisadora, Amelie Lescroel, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês.
Contudo, acrescentou, se eventos extremos como este ocorrer com mais frequência, “ficará muito difícil prever como as populações de pinguins vão suportar as futuras mudanças no gelo marinho”, concluiu. 
(Fonte: UOL)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Publicitários brasilerios criam vídeo impactante

Vídeo mostra o acumulo de CO2 gerado por automóveis, versão para linkar está disponível somente em inglês, mas as imagens são suficientes para passar a  mensagem, vale a pena conferir.



Versão em português (mas sem opção para link) disponível em http://3segundos.org/

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Pesquisa aponta que quanto mais velha a árvore, mais ela absorve CO2

Quanto mais velha é uma árvore, mais ela captura dióxido de carbono (CO2) na atmosfera para continuar a crescer, revelou um estudo publicado na quarta-feira (15) sobre o impacto das florestas no aquecimento global.
 
Os resultados dos trabalhos, publicados na revista científica britânica "Nature", indicam que em mais de 400 tipos de árvores estudados, são os espécimes mais velhos e, portanto, os maiores de cada espécie os que crescem mais rápido e que, consequentemente, absorvem mais CO2.

Esses cientistas contradizem o postulado segundo o qual as árvores velhas contribuiriam menos na luta contra o aquecimento global.

"É como se, para os humanos, o crescimento se acelerasse depois da adolescência ao invés de se retardar", explicou para a AFP Nathan Stephenson, um dos autores do trabalho.

As árvores absorvem da atmosfera o CO2, principal gás causador do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, e o armazenam em seus troncos, seus galhos e suas folhas. As florestas desempenham, assim, um papel de reservatórios de carbono, mas até que ponto elas retardariam o aquecimento é um assunto em aberto.

"Já sabemos que as florestas antigas estocam mais carbono do que as florestas mais jovens", explicou Nathan Stephenson. Mas, prosseguiu o pesquisador, "as florestas antigas têm árvores de todos os tamanhos e não está claro quais cresceram mais rápido, capturando assim a maior quantidade de dióxido de carbono".

Esse estudo dá uma resposta clara a esta questão: "para reduzir o dióxido de carbono presente na atmosfera, é melhor ter árvores grandes (e, portanto, antigas)", resumiu o cientista. "Esse conhecimento vai nos permitir melhorar nossos modelos para prever como as mudanças climáticas e as florestas interagem", ressaltou Nathan Stephenson.

Cerca de quarenta cientistas participaram desse estudo, que analisou os dados dos últimos 80 anos de 670 mil árvores de 403 espécies diferentes existentes em todos os continentes.

Fonte: http://www.coripa.org.br
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